Recomendações ao comércio caxiense


Por Paulo Pezzi* – Por ocasião dos festejos da Festa da Uva, não gostaríamos de divulgar coisas semelhantes ao que lemos no Diário Catarinense do dia 21 de janeiro deste ano, que transcrevo abaixo.
Dizia o colunista interino Antônio Neto: “Ontem, em Jurerê Internacional, uma grande família de argentinos chamou a atenção. Sentados em frente a uma daquelas barraquinhas de vender milho e coco, ficaram a manhã toda comendo bolachas e tomando água que haviam trazido de casa. Na hora do almoço, um deles se dirigiu à barraquinha, e o comerciante, crente que iria vender ao menos o primeiro milho cozido, recebeu o pedido de uma faca emprestada. O comerciante, claro, fez a camaradagem e emprestou. Então o turista abriu seis pães de trigo, um tomate que ele fatia com a faca emprestada e dividiu entre toda a família o seu almoço: pão de trigo com tomate. É mais ou menos este o padrão de alguns turistas dos países vizinhos do Mercosul”.
Ao meu ver os comerciantes de Jurerê Internacional, onde lá estive coincidentemente neste dia, cobravam por exatamente o dobro do que se pagava nas praias de Canasvieira.
Tudo lá é mais caro, desde a água mineral, passando pelo refrigerante, sorvetes, água de coco, etc. Constata que existem ali muitos mercenários, fora do comum o que se vê e de lá não se leva nada como exemplo positivo. Essa prática ao contrário, só destrói a imagem e o esforço que os governos fazem para incrementar e fomentar o turismo.
Gostaria imensamente que por ocasião da Festa da Uva, os organizadores e a administração pública pensassem nesses maus exemplos e revissem algumas atitudes que foram verificadas em edições anteriores da maior festa comunitária do sul do Brasil.
Temos que tratar bem, deixar com que os turistas que aqui vêm, levem coisas boas nas suas bagagens ao retornarem aos países ou estados de origem. A cordialidade e a honestidade do nosso povo devem ser os únicos pesos que eles carregarão. Os donos de hotel, restaurantes e bares devem ter essa premissa se quiserem que seus estabelecimentos continuem operando futuramente, pois a continuação de um determinado seguimento depende muito do tratamento ofertado aos clientes. (Foto Mauro Peregrina)

*Paulo Pezzi é Administrador de empresas

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