Lombalgia Ocupacional

Quiropraxista Juliana Steiner Bettiol

Estando apenas atrás da cefaleia dentre os distúrbios dolorosos que mais afetam o homem, a dor lombar é causa freqüente de morbidade e incapacidade, estando associada a importante impacto social e econômico. Estudos epidemiológicos apontam a prevalência das lombalgias na população em geral entre 50% a 80%, sendo a dor lombar um dos principais motivos de consultas médicas, hospitalizações e intervenções cirúrgicas.

A lombalgia ocupacional é a maior causa isolada de transtorno de saúde relacionado com o trabalho e de absenteísmo, e também, a causa mais comum de incapacidade em trabalhadores com menos de 45 anos de idade. Tem predileção por adultos jovens e é responsável por aproximadamente 1/4 dos casos de invalidez prematura.

Por acometer a população economicamente ativa, estar relacionada a quadros de incapacidade laborativa, trazer sofrimento a pacientes e familiares, acarretar custos decorrentes da perda de produtividade, dos dias não trabalhados, de encargos médicos e legais, do pagamento de seguros e de indenizações por invalidez, a lombalgia ocupacional não deve ser analisada somente como uma questão médica, mas também como uma questão socioeconômica.

Os fatores causais mais diretamente relacionados com as lombalgias ocupacionais são os mecânicos, os posturais, os traumáticos e os psicossociais. A idade, a postura e a fadiga no trabalho são consideradas como fatores contribuintes para a elevada porcentagem de recidiva da dor lombar. O trabalho sentado por longas horas, o trabalho pesado, o levantamento de peso, a falta de exercícios físicos e os problemas psicológicos representam alguns dos principais fatores que contribuem para a cronicidade da dor lombar. Queixas frequentes de dor na coluna lombar estão associadas à tensão da musculatura paravertebral decorrente de posturas incômodas e da degeneração precoce dos discos intervertebrais pelo excesso de esforço físico.

Quiropraxia e Lombalgia

A quiropraxia é uma profissão reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), destinada a atender pessoas que sofrem com dores na coluna vertebral e articulações periféricas (ombros, joelhos, tornozelos). O tratamento quiroprático consiste em atuar, por meio de intervenções manuais, nas articulações do corpo, ajudando-o a restabelecer a saúde, sem o uso de medicamentos ou cirurgias.

A primeira consulta consiste em uma avaliação, onde após uma entrevista detalhada sobre a queixa do paciente, é realizada uma análise postural, análise de exames de imagem, testes ortopédicos e neurológicos com o objetivo de se chegar ao diagnóstico que direcione o trabalho do quiropraxista. As orientações passadas aos pacientes são personalizadas, pois visam posturas do dia-a-dia, atividades de lazer e no trabalho.

Diversos estudos tem recomendado a quiropraxia como tratamento para dores lombares. Marque uma avaliação e conheça mais sobre os benefícios da quiropraxia em sua vida.

Referência:  Lombalgia Ocupacional-Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 583-9.

Consultório de Quiropraxia Juliana Steiner Bettiol

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