Simplesmente o melhor de todos!


Por Laudir Dutra
Nada e ninguém pode ser comparado a ele quando o assunto é Fórmula 1. Nem os seus maiores rivais na carreira, Alain Prost, Nigel Mansel e por último Michael Schumacher, tiverem tanta idolatria e tanto amor pelo que faziam e que continuam fazendo até hoje, dirigir para uma pátria, para uma nação inteira e saber que no final de alguma forma todos estariam no Brasil e no mundo, felizes, reverenciando.
Aliás, o domingo só começaria e teria graça se Senna vencesse um grande prêmio e isso aconteceu por diversas vezes. A admiração era tanta por ele, que até mesmo quando nos treinos ele fazia a pole position era comemorado como se fosse uma vitória. Quando ela não vinha, assim falando, ao menos com sua pole position, o domingo já estava garantido e a corrida com seu resultado seria apenas um detalhe.
Não tenho ideia de como, passados tantos anos, ainda me emociono sempre que falo ou escrevo sobre o Ayrton Senna da Silva, este que foi o combustível para muitos alavancar o sucesso profissional e pessoal. Certamente de lá onde esteja, deve estar olhando para cada um de nós e esperando-nos para uma conversa onde o assunto certamente seria mais uma vitória sua.
Em 1º de maio de 1994, o piloto brasileiro Ayrton Senna morreu tragicamente durante o Grande Prêmio de San Marino, no Circuito de Ímola, na Itália, após bater com seu carro da Williams na curva do Tamburello.
Nascido em 21 de março de 1960, em São Paulo, Senna iniciou sua carreira no Kart, em 1974. Ele passou por outras categorias automobilísticas até estrear na Fórmula 1, em 1984, pela equipe Toleman. Depois, ele passou pela Lotus e pela McLaren, pela qual foi campeão nos anos de 1988, 1990 e 1991.
Onde você estava quando, naquela manhã fatídica o mundo havia perdido um dos seus maiores ídolos, de carne e osso? Eu me lembro! Em cima de um caminhão aberto, com um frio igual a hoje, ia participar de um torneio de futebol de campo lá na cidade de Alvorada. Não me lembro do placar do jogo, não lembro nem se naquele dia houve jogo, mas lembro perfeitamente que foi um dos dias que mais chorei na minha vida.
É assim mesmo, muitos dirão: ‘Mas nem teu parente era’. Nem precisa, o ser humano simplesmente se apossa daquilo que lhe faz bem, que lhe dá aconchego e a sensação de que vale a pena viver por um ideal, um objetivo! (Foto Divulgação).
                         

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