Caxias participa do Dia Mundial de Combate à Aids


Na próxima quinta-feira, 1º de dezembro, acontecerá em Caxias atividades alusivas ao Dia Mundial de Combate à Aids. Nas próximas semanas serão distribuídos preservativos e materiais informativos nas 44 Unidades Básicas de Saúde e em todos os segmentos conveniados ao SUS, Para chamar a atenção sobre o tema. O objetivo é orientar e conscientizar a comunidade caxiense sobre a importância da prevenção do vírus.
     No mês de dezembro, as cidades de todo o mundo se enfeitam com o Laço Vermelho, símbolo da Campanha. Em Caxias do Sul, dois locais receberão decoração especial ao movimento: o Prédio da SMS e o Centro Especializado em Saúde (CES), onde localiza-se o Ambulatório de Infectologia da cidade. A Campanha do Laço Vermelho é promovida pela UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), ABM (Associação Brasileira de Municípios) e Ministério da Saúde.
     Segundo dados do Serviço Municipal de Infectologia, em 2011 cerca de 213 pessoas deram entrada no tratamento à Aids em Caxias do Sul, resultando em um total de 2.722 usuários adultos que são acompanhados pelo SAE (Serviço de Atendimento Especializado). Para a médica infectologista Nicole Gollin, a doença está estabilizada no município. ”Desenvolvemos uma série de atividades de prevenção diariamente. Devido a este trabalho de conscientização, o número de casos confirmados de Aids está diminuindo”, salienta.
     
Por meio do slogan ”Aids não tem preconceito. Previna-se”, a campanha nacional visa reforçar a necessidade de se discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao vírus. Também busca uma sociedade mais solidária e sem preconceito.
Sobre a doença:
AIDS é a sigla da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, provocada por uma vírus chamado HIV.
O HIV pode contaminar indivíduos que se envolvem em situações de risco sem proteção.
Em casos de AIDS, manifestam-se diversas doenças, porque o sistema de defesa do organismo humano fica desorganizado pela ação do HIV.
Como o HIV pode ser transmitido:
- Contato com esperma e secreção vaginal (líquidos que estão presentes no corpo do homem e da mulher no momento da transa) contaminados, em práticas sexuais sem o uso da camisinha;
- Contato com sangue contaminado, seja através de transfusões, do compartilhamento de agulhas e seringas, principalmente entre usuários de drogas injetáveis;
- Da mãe para criança durante a gestação, parto e aleitamento.
Lembre-se:
Não há nenhum risco de contrair o HIV no convívio familiar, social ou profissional.

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