Quem vai substituir Felipão na Seleção?

Coletiva Felipão
Na sua última entrevista coletiva, o técnico estava visivelmente emocionado…
Rio de Janeiro/RJ - Luiz Felipe Scolari não é mais o técnico da Seleção Brasileira. Neste domingo, dia em que se encerrou a Copa do Mundo, ele comunicou à Confederação Brasileira de Futebol que não permaneceria no cargo. Também sai toda a comissão técnica formada pelo auxiliar Flávio Murtosa, o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o preparador físico Anselmo Sbragia. Outro que deixa a Seleção após o fracasso na Copa é o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.
Bem, como sempre, começam no centro do país as especulações e as pressões para que o eleito seja ao bel prazer de paulistas principalmente, levando-se em conta de que os três últimos comandantes foram gaúchos.
Dunga dirigiu a seleção na Copa das Confederações, Copa América e Copa do Mundo passadas, vencendo as duas primeiras e perdendo a última respectivamente, porém, teve um saldo muito positivo.
Com a sua saída após a derrota frente à Alemanha que causou a despedida do Brasil daquela copa, Mano Menezes assumiu o selecionado como uma espécie de ‘tampão’, pois não era a primeira opção, na verdade era a terceira via, primeiro vinha Luiz Felipe que recusou, depois Muricy Ramalho que também declinou, só para depois ele aceitar.
Coletiva Felipão
Mas com os constantes fracassos e já que o Brasil não precisaria disputar as Eliminatórias Sul Americanas, empurrou-se com a barriga e aí veio Luiz Felipe Scolari para ‘arrumar’ a casa. Mas como todos já sabem, fracassou. O saldo até que foi bom, perdeu apenas 4 jogos em 26 disputados, mas a goleada para a Alemanha foi a gota d’água. Felipão apresentou o relatório final aos dirigentes da CBF, juntamente com seu pedido de demissão, o que foi prontamente aceito.
Por mais incrível que possa parecer, Tite aparece como um dos nomes fortes e até o nome de Dunga já foi especulado. Mas alguns acreditam o próximo técnico será um brasileiro mesmo, Muricy Ramalho, os acima citados, Osvaldo de Oliveira, mesmo que muitos entendem que chegou a hora e a vez de técnicos de fora que pudesse realizar um trabalho a longo prazo com as categorias de base, formando atletas e entrosando-os para um futebol mais conjunto, deixando de ficar refém de um atleta apenas.
O exemplo vem da própria Alemanha, que sem uma grande estrela individual, venceu pelo jogo coletivo e determinação dos seus atletas.
Só para abrir um parênteses, especula-se que os campeões alemães estariam dispostos e doar o prêmio para entidades carentes do Brasil, coisa bem difícil de acontecer por aqui. (Texto Laudir Dutra/Foto Marcello Casal Jr)

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