Priscila Palhano, a nossa mais Bela da Quinzena


Texto Laudir Dutra
Regida sob o signo de Aquário, 19 anos completados no dia 27 de janeiro, olhos castanhos escuros, 1,63, alegre, descontraída, de bem com a vida, com grandes sonhos para conquistar, grandes planos para a vida que recém desponta. Esta é a nossa Bela da Quinzena desta edição, PRISCILA PALHANO.
Assim como toda a jovem de sua idade, ainda não tem nada de concreto, está em busca de um norte, prefere dizer que recém está se descobrindo para a vida, cheia de desafios, incertezas. Sofrimento à vista! Esta sem dúvida alguma, a única certeza. Mas isso de alguma forma vai dar o respaldo e mostrar os pontos que ainda precisam ser melhorados ou buscados, sempre com o foco na formação da personalidade, do intelecto e da vida profissional. “Tenho desejo de continuar estudando, embora isso no momento não esteja exatamente como gostaria que fosse, mas ainda dá tempo. Como sou comunicativa e pretendo quem sabe tentar alguma coisa na área de comunicação, literalmente, jornalismo talvez, relações públicas, ou quem sabe na dança eu encontre aquilo que tanto me deixa feliz. Expressar a alegria dançando rap, hip-hop. Vai saber. Daqui a pouco me vejo em um grande outdoor no ponto mais visto da cidade. Essa posso ser eu, pode ser a minha vida”.
Ah! Os dilemas da juventude. Ser ou não ser, eis a questão. Existem tantos caminhos difíceis, tantos perigos que ficam à espreita esperando para nos dar um susto. Mas o que vale mesmo é os nossos sonhos, a nossa disposição para correra trás deles, mesmo que isso signifique abrir mão de algumas coisas, práticas ou teorias sobre o comportamento humano. “Quer minha independência, em todos os sentidos. Desde pequena penso em ter o meu espaço, a minha casa, para receber os amigos, arrumar como eu quero. Cultivar as pequenas coisas tão importantes para o nosso crescimento pessoal. Sei que ainda algumas coisas estão um pouco distantes, eu diria até que será bem complicado, mas tenho a vontade e os meus sonhos, isso é o que importa. Sonhar e realizar, este é o lema”.
Priscila sabe que todos os caminhos nessa vida passam pelo conhecimento, pela pureza no coração e pela força de vontade, obstinação pelos objetivos e isso leva um tempo. Mas é preciso estar ligado também nas armadilhas que a vida nos prepara. “Faço amizades fáceis por isso às vezes me machuco igualmente com facilidade, pois não alimento a maldade, quero acreditar que as pessoas são boas, a te prova em contrário. Mas no campo profissional, que também é um campo complicado e tenho que ficar atenta, gostaria muito de talvez trabalhar com a vaidade das pessoas, um salão de beleza, fazer unhas, maquiagem, cabelos, enfim, determinar looks. Gosto muito de expressar sentimentos através daquelas coisas que julgo importante e o fato de estar de alguma maneira, ajudando as pessoas a se descobrirem, poderia ser uma porta se abrindo definitivamente”.
Mas nem tudo foi flor no caminho dessa garota. Desde os nove anos de idade carrega consigo marcas de um acidente automobilístico. As imagens ainda estão bem nítidas na sua mente e com certeza ficarão lá por muito tempo. “Isso é ruim recordar, mas fui arrastada por um carro por pelo menos 30 metros, fiquei muito mal. Ainda me lembro, hospital, remédios, recuperação. Passados 10 anos do ocorrido, prefiro lembrar das coisas boas, mesmo que a separação dos meus pais, a morte do meu avô tenham deixado marcas profundas. A vida segue, hoje moro com meu pai, estou tentando acalmar meu coração, namorar, estudar, trabalhar, enfim, fazer tudo aquilo que faz uma garota normal”.
Priscila se define como alguém obstinado, ciumento, romântica, detalhista, simpática, criativa e comunicativa. Mesmo que gostaria de não carregar consigo a parte ruim de todos esses adjetivos. “Às vezes não gostaria de ser teimosa, ter ciúmes, mas o tempo aos poucos vai me ensinando como devo conduzir minha vida. Não me sinto preparada ainda para enfrentar algumas situações, mas caso necessário, encaro com coragem, pois os desafios não me intimidam. É quebrando a cara que vou conhecer os dois lados das coisas.
Agora com mais calma, posso ver com clareza as dificuldades que tenho em aceitar as coisas que meus pais me falavam. No fundo, os pais da gente não querem o nosso mal, mesmo que algumas vezes batemos de frente, o nosso tempo pode ser diferente daquele que eles viveram, mas os valores são iguais. Acredito que ainda vou demorar um pouco para aceitar esse fato.
As armadilhas? Graças a Deus não tenho e nunca tive nenhum problema com as mazelas que impedem às vezes de termos uma vida mais tranquila, como drogas, bebidas alcoólicas e tantas outras coisas nocivas, tão comuns na nossa juventude. Minha praia é bem outra. Sou caseira, gosto de ver TV, passear, redes sociais na internet.
Sei que a liberdade é ter controle daquilo que fazemos, saber o que se faz e seguir uma direção com responsabilidade. Isso difere com certeza das baladas dos finais de semana e encher a cara. Isso é diferente, se chama ilusão”, conclui. (Fotos Fotocine Caxias)

Ela x Ela

Gosto – Sorvete no inverno, praia, cidade de Gramado, Chocolate e Piscina.
Não Gosto – Insetos, inverno, funk, arrogância e espinhas.
Religião – Evangélica
Um lugar – Praia de Gaivotas
Time do coração – Internacional
Uma comida preferida – Lasanha
Meus ídolos – Meus pais
Um desejo – Dança.

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