Rafael Bueno (PDT) critica posse de Renato Nunes



A posse de Renato Nunes/PR e a saída de Elisandro Fiuza/PRB da Câmara Municipal para ocupar cargo no Executivo pautaram o vereador Rafael Bueno/PDT na sessão ordinária desta quarta-feira (07/06). O pedetista discursou que a mudança tem como mentor o prefeito Daniel Guerra/PRB, em atitude contraditória ao que pregava quando era parlamentar. 

Na avaliação de Rafael Bueno, Guerra fez uma manobra para fazer de Nunes sua voz no Legislativo, acrescentando que a liderança do governo deixava a desejar no plenário. O pedetista acrescentou que nesse contexto impediram que Tibiriçá Maineri, primeiro suplente da coligação “Caxias Força e Coragem!” enquanto Nunes é o segundo, assumisse no lugar de Fiuza. 

Rafael Bueno destacou que Guerra e Nunes fizeram ir por água abaixo seus discursos de que vereador desrespeita os eleitores caso troque o Legislativo pelo Executivo. Ressaltou que os dois criticavam fortemente os governos Sartori e Alceu por essa prática. Inclusive, o pedetista apresentou vídeos de Guerra e Nunes fazendo essa defesa em plenário. 

O vereador prosseguiu que o prefeito também agiu dessa forma para “dar um jeitinho” para abrir mais uma bancada em seu favor na Câmara Municipal. Ressaltando não querer duvidar do caráter de Elisandro Fiuza, Rafael disse estranha ele assumir como secretário de Habitação, já que não tem experiência na área, o que vai contra a exigência técnica para a função propagada por Guerra. 

Na sequência, o parlamentar tratou das arrecadações de campanha do prefeito. Estranhou que sexta-feira Daniel Guerra tenha participado de evento na cidade com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, seu colega de partido, e não feito o mesmo também na semana passada com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, para tratar do desemprego na cidade. 

Rafael Bueno lembrou que Guerra dizia não ser político nem partidário e que 100% da sua verba de campanha era com recursos próprios. Neste momento, o pedetista colocou em xeque o PRB, investigado na Lava Jato por ter caixa 2 nas eleições. Destacou que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a campanha de Guerra para prefeito teve como origem quase 85% vindos do PRB e PR. Gostaria que Guerra explicasse essa contradição. 

Para finalizar, Rafael Bueno citou série de promessas de campanha descumpridas pelo prefeito e as frequentes trocas de secretários em apenas cinco meses de administração. 

Foto: Vitória Bordin

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