Plastech se consolida como uma das mais importantes da América Latina



ORLANDO MARIN, presidente da Plastech Brasil
CAXIAS DO SUL – A Plastech Brasil 2011 foi aberta oficialmente na noite de 16 de agosto no Pavilhão 1 do Complexo Festa da Uva, onde permanecerá até esta sexta-feira, dia 19.
Antes da abertura, o presidente Orlando Marin falou a imprensa sobre a terceira edição da feira e os rumos que a mesma pretende a partir de sua auto-sustentabilidade, uma vez que o lucro não é o objetivo principal e sim uma oportunidade para desenvolver negócios e buscar novos tecnologias no setor.
“A função desta feira é propiciar momentos positivos às empresas e seus empreendedores, onde cada um possa expandir seus negócios a partir de idéias e concepções inovadoras”, ressaltou, salientando que todo cuidado é pouco quando se trata de emprego de mão de obra importados. “Não podemos dar um tiro no próprio pé, por isso temos que trabalhar a curto prazo, explorando nosso potencial dentro daquilo que podemos suportar, sem exageros e comedidos. Queremos trazer quem quer vender e quem quer comprar, o estudante de Engenharia, gente interessada em aprender e desenvolver seus conhecimentos e, obviamente os novos parceiros. Não vamos estar contentes nunca, queremos ampliar a cada ano. Ou a feira cresce a cada ano ou naturalmente ela diminui e todos perdem. Devemos ter sempre essa preocupação mercantil. Temos que despertar o interesse dos exportadores, tanto na permanência daqueles que apostaram e viram nesse evento uma ótima oportunidade, como também na atração dos novos, que aos poucos estão também descobrindo essa iniciativa”
OS VILÕES DO MEIO AMBIENTE
Diante de campanhas sobre os cuidados com o meio ambiente e também pro reconhecer que cada um deve fazer a sua parte nessa questão, Orlando Marin salienta que há muitas desinformações sobre o que realmente é um risco para a natureza e são eleitos alguns ‘vilões’, que volta e meia são citados na mídia de forma equivocada e sem sustentação, como os grandes causadores de poluição e degradação. Exemplo mais claro são as sacolas plásticas utilizadas nas redes de supermercados, que por uma briga meramente econômica, vêm à mesa de discussão sobre a sua utilização ou não.
“Acho oportuno falarmos sobre esse tema. Na verdade o que existe de verdade são interesses econômicos. Ninguém quer acabar com as sacolas plásticas, alguns querem vender esse artigo, pomo de toda a discussão. Hoje o investimento nesse setor  é de R$ 500 milhões. Se criou uma campanha justamente em cima da sacola plástica e não em cima de outros produtos, que simplesmente são vendidos, enquanto que as sacolas plásticas são ofertadas aos clientes. Felizmente aos poucos isso está sendo desmistificado em favor do consumidor.
Precisamos ter a orientação correta do destino final do nosso lixo e isso precisa iniciar dentro da nossa própria casa. Quando consumimos um produto, temos que separar as embalagens com a finalidade primeira de que quase tudo pode ser reaproveitado. Existem empresas especializadas, as usinas de reciclagens e os próprios catadores que vendem esses produtos para a reciclagem.
O plástico não polui a natureza, a garrafa pet por exemplo, um dos principais vilões, não entope bueiro, isso quem faz são as pessoas, que de forma desorientada, acabam jogando na rua, nos terrenos baldios, que por outro lado são carregados pelas águas das chuvas, obstruindo bocas de lobo.
Uma coisa precisa ficar bem claro, não existe no Brasil nesse momento nenhum projeto de lei proibindo o uso das sacolas plásticas, pelo contrário, é incentivado o seu uso”, conclui Marin.
Vale lembrar ainda que as sacolas plásticas têm em sua composição 3 gramas de polietileno e devem suportar até 6kg de produtos se confeccionada dentro das normas técnicas.
A Plastech Brasil – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, espera atrair um público em torno de 25 mil pessoas nessa edição, superando o número da feira anterior de 2009 (Ela acontece de dois em dois anos) e é uma das mais importantes da América Latina.
Organizada pela Simplás – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho e o apoio do Simplast/RS – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos de Bento Gonçalves e do Simplavi – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos de Bento Gonçalves, a Plastech Brasil tem o apoio das principais entidades representativas da cadeia petroquímica-plástica do país – Abiplast, Abief, Abmaco, Abimaq, Adirplast, Abimei, Siresp, INP e também da FIERGS, do Simecs, CIC – Caxias e Prefeitura Municipal de Caxias do Sul.
Ano após ano, a Plastech vem crescendo e aumentando a sua gama de negócios e movimentando o setor, tanto é verdade que nesta edição, mais de 700 marcas nacionais e do exterior estão em exposição. (Por Laudir José Dutra/Foto Ponto Inicial).

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