Segurança Pública

Rio de Janeiro x Caxias do Sul
O Brasil ao longo dos anos se acostumou a ver a cidade do rio de Janeiro como uma metrópole onde impera a insegurança generalizada.
As razões maiores do lado dos criminosos se referem principalmente ao narcotráfico e suas ramificações junto ao crime.
Caxias do Sul como uma cidade pólo de atração sócio-econômico também é vista pelas suas características de falta de segurança.
Nos últimos dias os noticiários da grande imprensa nacional tem dado destaque aos combates promovidos conjuntamente pelas Forças Armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica, com a participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, os quais em ações eficazes tomaram os 12 principais morros de favelas do Rio de Janeiro, até então sob o domínio criminoso dos traficantes.
A população carioca, embora em muitos episódios ficou sob fogo cruzado, sofreu depredações e até queima de dezenas de veículos em vias públicas.
Centenas de criminosos e traficantes foram presos ou expulso de suas bases formadas em pontos de comando do crime organizado. Felizmente a população apoiou e apóia as ações de combate ao crime.
Aqui em nossa cidade tivemos números recordes em crimes em sua maioria não elucidadas pelas autoridades policiais. As disputas internas pelo comando do 12º BPM também tem agravado a situação caótica de nossa segurança existente nas últimas décadas.
 A instalação de UPPs – Unidades de Polícia Pacificadora – nos bairros do RJ tem dado certo porque lá permanecem equipes treinadas e prontas para entrar em ação a qualquer momento.
Este modelo sim funciona, ao contrário dos postos policiais da Brigada Militar fixados nos principais bairros caxienses com poucos soldados ali lotados, inclusive com orientação de não abandonar os postos policiais em caso de demandas graves, devendo passar a ocorrência para o plantão centralizado que via de regra não tem conseguido atender de pronto as ocorrências urgentes e numerosas.
Uma nova política de segurança envolvendo inclusive as Forças Armadas em cidades destacadas como Caxias do Sul deveriam ser implementadas em casos graves. Enquanto isso não acontece continuaremos a contabilizar os números caóticos do crime local.
Exemplos bem sucedidos merecem ser copiados para o bem da comunidade. Daí que se espera ações mais concretas e eficazes de nossas autoridades em segurança pública e de gestão dos poderes Executivo, Legislativo e da União.
UCS x Perda da Filantropia
Esta coluna já registrou meses atrás a saída compulsória dos 600 melhores e mais bem preparados professores da Universidade de Caxias do Sul, todos com notório saber e amplamente reconhecidos no meio acadêmico e de alunos e isto implicou com certeza no nível da qualidade de ensino daquela instituição, repercutindo na queda do número de novas matrículas e bem como da invasão de inúmeras faculdades e universidades de fora em nossa cidade.
Daí vale pensar numa avaliação mais criteriosa do tipo e eficácia da gestão desenvolvida pelo Reitor professor Isidoro Zorzi, que aliás foi reeleito sem o voto majoritário dos alunos e da comunidade acadêmica. Quem sabe este erro visível do Conselho Superior da Fundação Universidade Caxias do Sul possa ser apontado como a causa principal de perda da condição de entidade filantrópica, onerando em mais de 20% os cofres da Universidade, repercutindo ainda mais no número efetivo de bolsas gratuitas a alunos com carência de recursos e num segundo momento, certamente repercutirá no valor das mensalidades dos outros alunos.
Por Carlos Calcagnotto Colunista do Ponto Inicial.

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