Paulo Pezzi

Aposentadoria

Para iniciar esta coluna, salientamos que os idosos fazem parte da grande maioria dos aposentados e, por conseguinte, têm remuneração insuficiente para seu próprio custeio, pois grande parte desse valor é destinado à saúde de maneira geral (planos e medicamentos). Conforme o governo, as técnicas de aposentadorias são modificadas, pois lembro ainda que no tempo em que eu trabalhava como empregado, o INSS era recolhido sobre 20 salários. Troca o governo, entra novas regras e passou assim a ser recolhido apenas sobre 10 salários. E tem mais, o salário para efeito de recolhimento não era o salário mínimo e sim o salário de referência percebido mensalmente durante toda a sua vida de trabalhador.
Estranhamos que para efeito de recolhimento sempre foram estabelecidas as regras de acordo com o salário vigente e vêm outros governantes e as regras são trocados no meio do jogo, sendo um prejuízo para os menos afortunados, que é brasileiro, que construiu esse país e hoje são marginalizados pela sociedade e até por seus familiares em alguns casos.
Assistimos esses últimos anos as correções não pagas pelo Poder Público dos Planos Collor e Bresser, onde o crédito é líquido e certo, no entanto, o aposentado se humilha, contrata advogados e quando recebe ainda são retirados o Imposto de Renda e o que lhes resta na verdade é 50%.
Já assistimos essa mesma romaria com as cadernetas de poupança e agora, como se não bastasse, existe uma desconfiança de que os salários dos aposentados não terão a mesma atenção dada, por exemplo, no reajuste do salário mínimo vigente neste país. Realmente uma lástima.

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