Clayton Conservani |
ENCONTRO - Uma das maiores
concentrações de indústrias de transformação plástica do Brasil festeja no dia 29/08
o primeiro quarto de século de associativismo. Atualmente, mais de 13 mil
trabalhadores estão empregados em cerca de 530 empresas, a maioria delas de
micro e pequeno porte, em oito municípios do Rio Grande do Sul. Indústrias de
Caxias do Sul, Coronel Pilar, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Nova
Pádua, São Marcos e Vale Real trabalham com estimativa de faturamento anual
superior a R$ 4 bilhões, na área de abrangência do Sindicato das Indústrias de
Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). Cerca de 300 convidados de
representatividade comunitária, econômica, social e política são esperados para
a celebração no Espaço Nobre Eventos, em Caxias do Sul (RS).
A ocasião marcará
também a outorga do Mérito Plástico Pietro Zanella a dois ex-presidentes do
Simplás: João Francisco Müller (gestões 1995 – 2004) e Orlando Marin (gestões
2004 – 2013). Müller ocupou, posteriormente, a presidência da Câmara de
Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, enquanto Marin preside o
Conselho Consultivo do Sesi Caxias do Sul e segue no comando da Plastech Brasil
– Feira do Plástico, da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem, organizada
pela Plastech Brasil Eventos, unidade de negócios do Simplás. Na mesma
oportunidade, dia 29, será lançado o livro comemorativo aos 25 anos do Simplás.
Já em novembro,
entre os dias 5 e 7, o Simplás será um dos realizadores de um inédito Congresso
Brasileiro do Plástico, que terá organização da Plastech Brasil Eventos, na
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.
“Vamos discutir a
importância do plástico para a qualidade de vida dos 7 bilhões de habitantes
deste planeta, no combate à fome, no saneamento, na geração de energia e na
medicina”, acrescenta Lorandi.
Jaime Lorandi |
A semana dedicada à
celebração dos 25 anos do Simplás se iniciou na segunda-feira (25). Coube ao
sindicato apresentar o palestrante para a tradicional reunião-almoço da CIC de
Caxias do Sul, base do segundo maior PIB do Rio Grande do Sul.
Clayton Conservani,
jornalista com quase 20 anos de Rede Globo, criador e apresentador do quadro
Planeta Extremo – que, conforme revelou em primeira mão a um público superior a
300 pessoas, se tornará agora um programa fixo na grade da emissora – traçou
paralelos entre os desafios no mundo corporativo e aqueles enfrentados por quem
já escalou algumas das mais altas e perigosas montanhas do mundo, como o
Everest, na Cordilheira do Himalaia, o Aconcágua, na Cordilheira dos Andes, e o
Monte McKinley, no Alasca. O clima de suspense e a carga emocional de alguns
dos relatos mantiveram a plateia em silêncio, quebrado por alguns momentos de
descontração, durante uma verdadeira exibição, que conquistou alguns raríssimos
minutos concedidos além dos habituais 45, tal a atenção na sala lotada.
“A montanha nos
ensina algumas lições. Uma delas, é a de que a vida humana é mais importante do
que qualquer competição. A outra, é a de que sempre é importante nos aliarmos a
um líder de sucesso. Pensamento positivo gera comportamento positivo”, expôs
Conservani.
O repórter também
falou da experiência em maratonas de resistência na Antártida e no deserto do
Saara, esta última ao longo de seis dias em condições desumanas:
“Quando você acha
que não suporta mais, que já chegou ao seu limite, sempre dá para ir um
pouquinho além. Sempre é possível dar mais um passo. Aí, você descobre que pode
alcançar o cara da frente. E numa maratona, quando o cara da frente começa a
olhar muito para o concorrente que vem lá de trás, é porque ele já está
quebrado”, completou.
Presidente do
Simplás, Jaime Lorandi dedicou a maior parte do discurso de abertura aos
agradecimentos por quem faz a prosperidade da indústria de transformação da
região – maior concentração do Brasil em um raio de 50 quilômetros:
“Acredito que
empresários e trabalhadores trabalhando juntos possam criar um verdadeiro
paraíso. Desde que haja solidariedade. Em nosso segmento, sempre tivemos
relações maduras, harmônicas. Aos trabalhadores da nossa indústria eu digo:
muito obrigado”.
(Foto Pauline Gazola)
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