O poder de compra


Carlos calcagnotto

Por Carlos Calcagnotto
O que faz com que uma nação tenha melhoria de qualidade de vida, aliada a um sentimento de dignidade humana maior e melhor, é o crescimento do mercado de trabalho revertido no poder de compra da população.
Nos últimos dois anos a humanidade sentiu na pele os efeitos de uma economia mundial decrescente com resultados negativos no emprego e no nível de vida das nações, bem como no setor público.
Os EUA, a Europa, a Ásia e a aí compreendidos países como a Bélgica, a Espanha, a Grécia, Portugal, Franca, Itália, entre outras nações, estiveram no enfrentamento de crises de dimensões alarmantes.
Desemprego acentuado, quebra de instituições financeiras, setor privado abalado com repercussões negativas nos negócios das bolsas de valores no mundo inteiro.

Claro que o Brasil não poderia ficar isento totalmente desse cenário internacional. Mas o governo brasileiro, tendo à frente a presidente Dilma Rousseff tomando medidas econômicas adequadas, gerando um alívio na economia nacional. Apesar de sentir algumas dificuldades no comércio internacional.
Mas ainda o ponto positivo no Brasil foi o poder de compra da classe C, integrando agora mais de 40 milhões de pessoas que saíram da linha de pobreza entre 2003 e 2011, passando a integrar a “NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA”.
Daí que as relações do consumidor com as empresas em geral tiveram e continuam tendendo às novas mudanças.
Segundo pesquisa da Gouvea de Souza, essa fatia populacional passou a ter‘sonhos de consumo’.
Além de consumir o novo consumidor passou a valorizar qualidade de vida e também desejou e teve acesso a financiamentos para aquisição de imóvel próprio para 45% dos homens entrevistados e 40% das mulheres.
Adquiri um carro e investir na educação mostraram os caminhos da mudança de status social.
Este novo consumidor, embora com mais dinheiro no bolso preocupa-se em não pagar mais e o setor do comércio e dos serviços tem a obrigação de adaptar a este consumidor mais maduro.
Brasil, um país desigual
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, revelou que o Brasil continua na lista dos doze países mais desigual do mundo.
Mesmo assim, os 10% mais pobres da pirâmide social, aumentaram a receita em 550%, mais rápido do que os mais ricos.
Nos últimos dez anos as classes baixas aumentaram a renda per capta em 91,2%, enquanto os mais ricos aumentaram apenas 16,6%.
Por isso o Brasil desfruta na atualidade uma posição invejável, sendo a sexta economia mundial, mas ainda persiste na 40% posição internacional no aspecto educação.

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