Se avizinha mais uma eleição


Caxias do Sul/Foto Ponto Inicial
Faltam pouco mais de cinco meses para as eleições municipais e, até o momento existem as candidaturas, embora ainda não registradas, ou homologadas pela justiça eleitoral, com prazo legal, até junho deste ano.
As definições até agora indicam o deputado estadual Alceu Barbosa Velho como candidato a prefeito pelo PDT com provável aliança com o PMDB e demais partidos coligados na última eleição.
A deputada estadual Marisa Formolo Dallavechia pelo PT, o deputado federal Assis Melo pelo PCdoB, o empresário do ramo de turismo Milton Corlatti pelo DEM e Luis Fernando Possamai do PSOL, como possíveis candidatos.
As divergências naturais nos momentos que antecedem a oficialização das candidaturas, ao que parece, foram deferidas, buscando a unidade nos partidos.
No entanto o que mais interessa agora é a formulação dos respectivos planos de governo, possibilitando aí, a escolha mais racional por parte do eleitor.
Já comentamos as características paradoxais de Caxias, que sempre estarão em pauta para a tomada de decisões, buscando a melhoria de vida da população, que esperamos sejam as melhores intenções de todos os candidatos ao cargo de prefeito.
Não se sabe ainda, mas até junho podem ocorrer ou não mudanças significativas nesse quadro pré-eleitoral.
Certamente o tema sistema viário e o trânsito local, a infraestrutura da rede de esgoto, o aprimoramento da saúde pública e o reforço nos programas habitacionais, deverão estar presentes em todos os planos de todos os candidatos. A diferença ficaria por conta da efetivação concreta por parte do candidato eleito.
Visita da presidente Dilma aos EUA
Dilma Rousseff e Barack Obama / Divulgação
A visita que a presidente Dilma Rousseff realizou aos Estados Unidos recentemente e o encontro com Barack Obama, mandatário daquele país, renderá forças positivas no sentido de facilitar o turismo entre os dois países, bem como programas educacionais de intercâmbio e a dinamização dos intercâmbios comerciais.
No entanto, não se podem esperar soluções em curto prazo na política de desvalorização do dólar devido às contingências das finanças americanas nos reflexos ainda sentidos fortemente por aquele país, na crise econômica mundial.
Acredito que isto poderá demandar no mínimo o prazo de um novo mandato presidencial americano, sendo reeleito Obama ou não.
É bom lembrar que a dívida externa brasileira bilionária em dólares, foi amortizada graças à desvalorização do dólar, deixando o Brasil numa posição mais tranquila no cenário econômico mundial, contudo, esta situação econômica reverteu-se quase que totalmente para a dívida interna pública do país. Ou seja, trocou o credor estrangeiro pelo credor nacional ou nacionalizado.
E este será o grande desafio do país quando tivermos em curso a reeleição ou não da presidente Dilma.
Num quadro não muito otimista, poderemos ter a volta da desnacionalização das indústrias cada vez mais fracas pela desindustrialização em andamento no presente, bem como a venda de grandes empresas e bancos no futuro.
Logicamente que não é o desejável, no que poderá ocorrer com a volta da valorização do dólar, hoje defasado em mais de 50%.
Por Carlos Calcagnotto

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