Um 2012 que promete muito!

NOSSO LEMA DESSE ANO: CUIDE DOS PEQUENOS, POIS UM DIA, ELES SERÃO GRANDES!

POR LAUDIR JOSÉ DUTRA - Sempre quando começa um novo ano, fazemos as nossas retrospectivas daquilo que aconteceu de melhor em nossa vida. Logicamente que as coisas ruins também fazem parte para o nosso enriquecimento enquanto pessoa, mesmo que isso tenha servido para nos magoar e machucar demais.

    É bem verdade que sempre fica aquela sensação de que poderíamos ter feito mais, ter ido mais em busca das nossas respostas e também lutado para que o ano tenha terminado de maneira satisfatória.

    Mas não conseguimos concluir todos os nossos projetos. E agora?

    Não tem fórmula mágica, o jeito é ir à busca de tudo aquilo que deixamos escapar ou perseguimos sem trégua, mas que por essas ironias ou pelos percalços da vida, não deu.

    Vou reclamar menos em 2012, vou entender quando uma situação não sair de acordo com o planejado, vou deixar de lado todas as ofensas sofridas, todos os sonhos que me foram tirados e acima de tudo, vou perder os perdedores que acreditaram que ganharam ao proferir palavras ofensivas a outros seres, humanos ou não.

    Quero crer que o meu político não me deixou na mão, que ele trabalhou por mim, que suou a camisa e que em 2012, ano eleitoral, ele não vai vir atrás de mim em busca do meu voto.

   

Falando mais no âmbito municipal, vou acreditar que ele fez de tudo para que a passagem de ônibus não tivesse aumentado, que a concessão dada por mais 10 anos da empresa concessionária, não teve jeito, não teve outras alternativas e que realmente, no final das contas, esta é a solução que a população ansiava.

    Vamos seguir sonhando, com os pés no chão, com os olhos bem abertos para não permitir que os pesadelos não invadam nosso sono e que em 2012, finalmente possamos dar aquele salto de qualidade que tanto buscamos. Que tenhamos tratamento igualitário, seja no campo profissional ou pessoal. Que realmente Caxias do Sul seja uma cidade justa, com seus altos e baixos, mas capaz de acolher a todos sem distinção, levando em conta que muito antes disso tudo ser o que é hoje, Deus já tinha em mente que aqui seria um lugar como outro qualquer, que trata bem as pessoas, que todos têm as mesmas oportunidades e que o limite entre o ser, o ter e o poder não passa de uma linha tênue capaz a qualquer momento, de se romper e revelar as diferenças gritantes existentes entre pessoas e condições de vida.

    Mas como falei acima, não vou reclamar, vou deixar me levar pela esperança de dias melhores, de momentos mais duradouros de felicidade, que eu possa esquecer que o carro que me conduz não é aquele me transporta para cima ou para baixo, às vezes até mesmo sem direção e sim o instrumento que necessito para chegar mais rápido ao destino que me torna mais materialista a cada dia que passa.

    Em 2012 serei eu mesmo, não me preocuparei com esquinas mal iluminadas, andarei mais de bermuda, de chinelo de dedos e adotarei o casaco e a gravata apenas quando me sentir bem nos lugares por onde terei que passar ou ir, por essas contingências da vida e da profissão.

    Então tá. Vamos começar o ano?