Conheça a Ponte Ernesto Dornelles


A Ponte Ernesto Dornelles é uma ponte pênsil sobre o Rio das Antas, entre os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Faz parte da rodovia RST-470. É informalmente conhecida também como Ponte do Rio das Antas ou Ponte dos Arcos.
A ponte não possui pilares apoiados no leito do rio. A estrutura de sustentação em concreto armado é formada por dois arcos paralelos, com um vão livre de 186 metros de extensão entre os pontos de apoio, situados nas margens do rio. A pista passa por entre os arcos, com uma extensão total de 227 metros.
É considerada a maior ponte pênsil de arcos paralelos do mundo.
A ponte está representada no logotipo do DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Sul).
Um Pouco da História da Ponte do Rio das Antas
A Ponte Ernesto Dornelles, é uma obra que chama muita atenção pela beleza e grandiosidade. Na visão da engenharia é destaque pela sua geometria em arcos paralelos, e pelas soluções adotadas com os recursos da época.
Situada na RST-470 entre Bento Gonçalves e Veranópolis, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, a Ponte tornou-se uma necessidade para a população local, que fazia a travessia do rio com balsas de madeira. Um problema que se enfrentava quando o nível do rio estava cheio, diz respeito à dificuldade da travessia da balsa, pois a correnteza da água tornava-se muito forte.
A primeira tentativa de construção da ponte: o tabuleiro de rodagem ficava sobre os arcos.
Sua construção iniciou-se em 1942, com um projeto que previa a construção da ponte com dois arcos paralelos de 45 m de vão e três pilares dentro do rio, em nível normal das águas, e dois nos taludes da margem do rio. O comprimento da ponte era de 225 m mais os dois encontros. Neste primeiro projeto o tabuleiro era superior, apoiado nos arcos. Desta forma os arcos ficariam por baixo da pista de rodagem.
Neste projeto, os três pilares dentro do rio trouxeram muitas dificuldades no aspecto construtivo. Estes pilares interligavam os arcos passando por baixo da pista.
Em 1944, concluída a parte estrutural da ponte, houve a necessidade da realização da prova de carga, com a utilização de pedras. Esta prova foi uma exigência frente a algumas dúvidas quanto ao desempenho estrutural da ponte. Durante o ensaio um dos pilares cedeu, fazendo com que o trecho central da ponte desabasse. O desabamento fez várias vítimas. Iniciava-se então a busca por um modelo estrutural que, além de vencer o vão de 186 metros, também utilizasse os recursos locais.
Após o desabamento, o engenheiro Henrique Mayall realizou estudos locais para fixar diretrizes no desenvolvimento do projeto. Com base nestes estudos, concluiu que a estrutura teria que ser do tipo arco em concreto armado.
Foto Ponto Inicial

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