Meu amor...

Que sejas sempre assim, diferente,
Que Deus permita a calmaria em nossas vidas
Que sejas livre a vida para passar conosco a bordo
Uma passagem sem dia marcado pra voltar
E uma volta exatamente para o mesmo lugar
Para a casa que moramos, que no sentimos bem...

Quando então decidimos a nos amar
Sabíamos que teríamos lágrimas e sorrisos
Algumas vezes choro pela saudade
Daquilo que vivemos quando apaixonados
Sorrisos pelos tantos momentos que temos
Inusitados, desapegados da seriedade
Que vez em quando se encanta de propósito
Só para nos situar que a vida é pra viver...

Um mar imenso se faz em nossos dias
Desejos alcançados, idealizados até,
Como esses que parecem impossíveis,
Mas chegamos lá, com carinho, com amor,
Ouvindo as nossas canções, as mesmas
Que embalavam as nossas falas...

Quando em vez falamos em filhos em casa
Aquela vontade de ter borbulhinhos
De pequenas criaturas para completar
Sonhos desde sempre imaginados;
Ah essa felicidade grudou em mim
Nos meus dias, noites e em cada canto
De mansinho entramos rumo ao futuro
Que chegou para nós há quase um ano...

Sentamos ainda no chão, sentimos a terra,
A brisa toca nossos cabelos de mansinho
E a chuva gelada ainda é a mesma, densa
Nos remete aos dias que quando criança
Não se tem hora para falar da vida, sorrir
Contar causos dos nossos pais e irmãos,
Enfim, relembrar e saudar aqueles que
De alguma forma, nos aproximaram,
Nos trouxeram um ao outro...


Laudir José Dutra

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