Mais de 11 mil pessoas morreram no terremoto e tsunami do Japão

No último balanço divulgado pela polícia japonesa, o número mortos envolvidos no terremoto de magnitude 9, que atingiu o país, e varreu a costa nordeste do Japão, chega a 11.063. Ainda de acordo com a polícia, a tragédia deixou também outros 17.258 desaparecidos. Entretanto, ele ainda deve subir. 
Nas áreas litorâneas do nordeste japonês, o desastre deixou pelo menos 18 mil casas destruídas e 130 mil edifícios danificados. Este é considerado o pior desastre natural desde a Segunda Guerra Mundial. Ao menos 250 mil pessoas tiveram que sair de seus lares e estão vivendo em 1.900 abrigos temporários disponibilizados pelo governo. 
O Japão começa a reconstruir os prejuízos a cada dia. Na quinta-feira passada, a estrada de Tohoku já havia sido reaberta ao tráfego na quinta-feira. A via que liga Tóquio às áreas mais devastadas pelo terremoto foi reconstruída em 6 dias. Os portos e os aeroportos também já estão abertos e funcionando, facilitando o trabalho das equipes de resgate.
O governo japonês informou nesta segunda-feira que o tsunami do dia 11 de março avançou em até 40 quilômetros para dentro do território do país. Provocado por um terremoto de 9 graus na escala Richter, o pior já registrado no Japão, o fenômeno devastou cidades inteiras, causou mais de 11.000 mortes e outras 17.000 pessoas ainda estão desaparecidas.
O tsunami também afetou a instalação nuclear da usina de Fukushima, localizada no nordeste do país. Os sistemas de resfriamento dos reatores foram afetados com a onda, o que elevou a temperatura, provocando explosões e liberação de radiação na atmosfera. Trata-se do pior acidente nuclear na história do Japão e o mais grave desde o registrado na usina soviética de Chernobyl, em 1986. 
O presidente da seguradora francesa Axa, Henri de Castries, afirmou que já é possível contabilizar os custos que a empresa terá como consequência do terremoto seguido de tsunami que abalou o Japão no início de março. Segundo o executivo, a Axa terá de desembolsar mais de 100 milhões de euros para a cobertura dos seguros de vida dos que morreram e também para segurar os feridos.

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