Acabou a festa – Paulo Pezzi

Podemos considerar que o ano recém está iniciando, passaram-se as férias (pelo menos as tradicionais em janeiro, fevereiro e as de março está no fim), carnaval se foi, rodeios, temporada de veraneio. A economia continua aquecida, mas anda a passos largos para o caos, haja visto a pouca vontade do governo em não proceder a reforma tributária, com a mesma inércia do governo anterior, que prometeu, disse que chamaria a discussão e nada aconteceu, dando a entender que esse ‘abacaxi’ ficaria nas mãos da presidente Dilma Roussef.
Outros países estão se aperfeiçoando, copiando a nossa  maneira de plantar grãos, de descobrir novas fontes de riquezas, como o pré sal e o combustível limpo, biodegradável. É preciso impor algumas sansões urgentes para que o Brasil não saia dos trilhos.
Já não está dando para conviver com juros tão elevados, altos ao ponto de termos a maior carga tributária do mundo, fazendo com que o povo brasileiro trabalhe até maio apenas pagando impostos, restando apenas os meses subsquentes para tentar recuperar o que perdeu nesse tempo.
O pior é que o comerciante, o empreendedor não pode fazer o papel de governo, pois a partir do momento em que estiver preocupado em preparar as pessoas, qualificar para que desempenhem melhor as suas atividades, pode estar sendo taxado, pois tudo é entendido e visto como salário.
As empresas por sua vez, ficam em um brete muito grande, precisam descartar a mão de obra daquelas pessoas consideradas velhas, a partir dos 50 anos, para investir nos jovens, que muitos vezes não possuem experiência, mas trazem consigo um currículo constando cursos profissionalizantes. Concorrência desleal, uma vez que essas pessoas com idades mais elevadas não tiveram as mesmas oportunidades de aprendizado e agora não possuem mais a disposição mental para entrar novamente dentro de uma sala de aula e aprender todo um conteúdo da Informática, que requer conhecimento de matemática e análises diversas. Por outro lado, essas pessoas precisam trabalhar, mesmo aqueles que já se aposentaram, para dar essa qualificação aos seus filhos e isso acarreta despesas que nem sempre os mesmos estão preparados para absorver.
Como iniciamos lá em cima desse texto, acabou a farra, o jeito é arregaçar as mangas, correr atrás das oportunidades, porque em seguida vem a Páscoa, a Semana Santa e esse é um ano de poucos feriados.

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