Morte de Steve Jobs priva o mundo talvez de um dos seus maiores criadores


Bill Gates e Mark Zuckerberg, dois dos principais nomes do mundo da tecnologia, divulgaram comunicados sobre a morte de Steve Jobs. Os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Bin, também divulgaram notas. Veja abaixo os comunicados.

Bill Gates, fundador da Microsoft

      “Estou realmente triste pela morte de Steve Jobs. Melinda e eu comunicamos nossas sinceras condolências aos amigos e à família de Steve, e a todos que ele tocou por meio de seu trabalho.
       Steve e eu nos conhecemos há quase 30 anos, e nos tornamos colegas, competidores e amigos ao longo de mais da metade de nossas vidas.
        O mundo raramente vê alguém com o profundo impacto que Steve teve. Os efeitos de suas criações serão sentidos por muitas gerações no futuro. Para aqueles de nós que tivemos a sorte de trabalhar com ele, foi uma honra imensa. Sentirei muita falta de Steve”.

Sergey Brin, co-fundador do Google

        “Desde o começo, quando Larry e eu buscávamos inspiração para questões de liderança, precisávamos apenas olhar para Cupertino (sede da Apple). Steve, sua paixão por excelência é sentida por qualquer um que já tocou um produto da Apple (incluindo o Macbook que uso neste momento para escrever). E eu testemunhei essa sua paixão por excelência pessoalmente nas poucas vezes em que nos encontramos. Da parte de todos nós aqui do Google e também de todos os envolvidos com tecnologia, você fará muita falta. Minhas condolências à família, aos amigos e aos colegas da Apple”.
       O presidente dos EUA, Barack Obama, desejou que ele descanse em paz e afirmou: “Obrigado pelo trabalho que você faz possível todos os dias – inclusive o nosso“. Amigos e rivais também lamentaram a morte do fundador da Apple. Bill Gates, da Microsoft, afirmou: “Steve e eu nos conhecemos há quase 30 anos, e nos tornamos colegas, competidores e amigos ao longo de mais da metade de nossas vidas. O mundo raramente vê alguém com o profundo impacto que Steve teve. Os efeitos de suas criações serão sentidos por muitas gerações no futuro”. Mark Zuckerberg, inventor do Facebook, foi bem emocional: “Obrigado por mostrar ao mundo que o que você criou poderia mudar o mundo. Sentirei sua falta”.
        Esses são apenas alguns dos depoimentos envolvendo o desaparecimento de Steve Jobs, fundador e ex-presidente da Apple e uma das mais importantes cabeças da era digital – e autor de frases marcantes sobre o futuro do trabalho e da tecnologia ocorrido no dia 5 de outubro, aos 56 anos. O executivo sofria decâncer e estava de licença médica desde o início de fevereiro e, no fim de agosto, havia se afastado do comando da Apple. Segundo a família, ele teve uma morte tranqüila. Além de comandar a Apple, Steve Jobs também foi um dos criadores do estúdio de animação Pixar.
      Entre as suas criações estão o iPod, iPod2, iPhone, iPhone4, Mabook, iPad, revolucionários por seu papel importante na inclusão digital e desenvolvimento tecnológico da era digital.
       Steven Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955, em San Francisco, Califórnia (EUA). No início dos anos 1970, ele conheceu Steve Wozniak, com quem fundou a Apple em 1976.
      A Apple ficou conhecida por popularizar o conceito do computador pessoal. O primeiro produto da empresa foi o Apple I, lançado em 1976. O computador vinha desmontado e o usuário recebia um manual para montá-lo.

Morte precoce privou a todos de grandes avanços

       Imagina você caro leitor, que daqui a 10, 20, 30 anos ou a qualquer momento, o mundo noticia a criação de algo mais revolucionário de tudo o que você conhece ou ouviu falar. Dá conta de algo extraordinário que pode mudar os rumos da humanidade? Ainda não reinventaram as palavras gratidão, gentileza, compaixão, admiração pelos fora de séries, pelos ídolos ou por quem definitivamente tem muito a ver com o nosso dia.
       Aconteceu assim quando inventaram o telefone. Como seria possível falar com alguém lá do outro lado do mundo. Depois com telefone sem fio se imaginava que ondas cerebrais poderia conduzir a voz. Pronto, algum espertinho inventou os celulares. Pode falar a vontade e com opções. Pode pagar antes ou depois de usar. Vieram os computadores também. No princípio é sempre a mesma coisa, acesso restrito, apenas para os ricos. Só enquanto é novidade, depois todos podem ter um. As redes sociais invadiram os lares e as mentes do mundo. E-mail, Orkut, MSN, facebook, twitter, Google, Yahoo, ibest, UOL. Monstros pré-históricos. Que nada, ainda cabia mais. Então veio o homem e inventou o computador de mão. Dá para ler livros inteiros através desses equipamentos. Pois além desses que citamos, muitos outros recursos tecnológicos foram criados, mas com passamentos prematuros desses gênios, cada vez mais nos deixa com a sensação de que chegamos tão perto da perfeição e a bola bateu na trave. Mas a nossa esperança jamais deve seguir o exemplo de Steve Jobs, que de uma hora para outra resolve nos deixar. Agora é torcer para que em breve tenhamos outros da mesma espécie. Tomara que ele, com sua enorme capacidade de inventar, tenha deixado um protótipo, que a partir desse, se possa recomeçar.

Um aprendizado de vida

“Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao Paraíso não querem morrer pra estar lá. Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior invenção da vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os antigos e abre caminho para os novos”. – Em 2005, durante palestra na Universidade de Stanford, um ano após ter passado por cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas. (Fotos Getty Imagem).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...