Deputada Marisa comemora doação de veículo e equipamentos para cadeia produtiva das frutas nativas


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CAXIAS DO SUL – O governador Tarso Genro entregou, na tarde do dia 15/04, aos pequenos produtores que integram a cadeira produtiva das frutas nativas no Rio Grande do Sul, um kit com 44 caixas térmicas de 52 litros, duas picoleteiras e um furgão para a Cooperativa Encontro dos Sabores, de Passo Fundo, responsável pela distribuição dos produtos nos cinco polos de produção que compõem a atividade do Estado. A deputada Marisa Formolo (PT), que é autora da Lei da Alimentação Saudável e que acompanha o trabalho dos produtores agroecologistas, elogiou e agradeceu ao governador Tarso pela sensibilidade da ação que beneficiará a 4 mil famílias.
“Além de gerar emprego e renda, a cadeia produtiva das frutas nativas é responsável pela produção de alimentação saudável que é fornecida para escolas, hospitais, presídios e outras instituições públicas e ao investir na Cadeia, o governo do Estado está reconhecendo o valor do trabalho realizado por estas famílias”, disse a deputada. O governador lembrou que essa ação, mais que um significado econômico, tem um sentido social por representar a inclusão dos agricultores e beneficiadores de frutas. “Desde que assumimos o governo, construímos políticas que promovam o desenvolvimento de baixo para cima. Essa atividade e esse evento é a caracterização desse conceito. É uma movimentação de grande valor social, uma conquista solidária de vocês e que nós correspondemos” disse Tarso, ao destacar a relevância da economia solidária e a necessidade de equipá-la para agregar valor e renda ao produtor.
Segundo o secretário da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Carlos Luiz Hohr, o objetivo do trabalho desenvolvido pelas cadeias solidárias é oferecer ao coletivo o controle do processo de produção e a distribuição dos produtos, ao contrário do que ocorria anteriormente no Estado, quando as iniciativas eram “tímidas, isoladas, praticamente inexistentes”. “Essas são as pequenas grandes obras, de poucos recursos, mas de um alcance social inestimável”, completou.
Ao explicar sobre a organização do setor de frutas nativas, transformado pela atual gestão em uma das seis cadeias produtivas de economia solidária no Estado, a diretora responsável pela iniciativa na Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), Nelsa Nespolo, afirmou que as medidas aplicadas, em três anos, promoveram a distribuição justa da riqueza gerada pelo trabalhador desse setor. “Um produto que antes não agregava valor ao agricultor, hoje está entrando nos quatro cantos do Rio Grande do Sul levando uma ideia de desenvolvimento de um governo que aplica os recursos em quem precisa.”
Frutas
Uma cadeia produtiva é um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de um produto final e sua colocação no mercado. Nas cadeias solidárias, todas essas etapas são exercidas por empreendimentos da chamada economia solidária.
A das frutas nativas, que envolve o Butiá, Pinhão, Açaí Jussara, Guabiroba, Araçá e Jabuticaba, compreende desde o cultivo e cuidado com as plantas, a retirada da polpa, até o produto final, que pode ser suco, picolé, sorvete, mousse e geleias.
Hoje, a cadeia constitui-se nos seguintes polos de produção: Região Norte, Vale do Rio Pardo, Região Metropolitana, Litoral e Região Sul.
(Foto: Claiton Stumpf )

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