Evento encerra na próxima
terça-feira, mas ainda dá tempo para participar. Nesta sexta, mostra ao ar
livre, no Largo da Estação Férrea
CAXIAS DO SUL - Depois de quase um mês de
atividades constantes, A Jornada Audiovisual entra em sua reta
final. Mas ainda há tempo de participar das atividades oferecidas
gratuitamente à população. Ontem sexta-feira, foi realizada mais uma
mostra ao ar livre. O cenário escolhido foi o Largo da Estação Férrea de Caxias
do Sul. Foram exibidos 10 vídeos que integram a Mostra
Vídeodança, programação especial paralela ao Caxias em Movimento.
No mesmo dia no Zarabatana
Café, foram exibidos os filmes produzidos durante a oficina de Intervenção
Plástica em Fotogramas. Além disso, as pessoas também podem conferir uma
exposição de fotogramas trabalhados pelos oficineiros.
No sábado também aconteceu a
oficina Direção de Arte: Construindo o Visual do Filme. O
conteúdo leva aos participantes a introdução aos fundamentos teóricos e
práticos que abordam as questões técnicas e artísticas essenciais à concepção,
ao planejamento e a execução da direção de arte de um filme. Esta oficina será
ministrada por Gilka Vargas e Iara Noemi, de Porto Alegre.
A Jornada Audiovisual é uma
realização do Coletivo Cultural Manifestasol e Coletivo Labs; patrocínio da
Faculdade América Latina; apoio da Zero 54, Varsóvia Educação e Cultura, e
Xamã; com financiamento via Financiarte.
Ultimas atrações
Na segunda-feira será
realizada a oficina Princípios da Animação, que vai fazer uma
abordagem sobre a história da linguagem e os 12 princípios básicos para se
realizar uma animação tradicional (2D), 3D, StopMotion e em todas as outras
técnicas. Também haverá ação prática onde os participantes irão
experimentar o Zootrópio, um tambor circular com pequenas janelas
recortadas, através das quais o espectador olha para o desenho dispostos em
tiras. Ao girar o tambor cria uma ilusão de movimento aparente. Esta
oficina será realizada pela especialista em cinema de animação Ana
Pessoa, de Pelotas. Às 19h, no Coletivo Labs.
O encerramento da Jornada será
na terça-feira, 29 de outubro, a partir das 20h30. Será apresentada
a Mostra Videoclipes Locais, além do lançamento no novo videoclipe
do Projeto Ccoma. Após a mostra acontece a oficina Desconstruindo
o Videoclipe. Na noite também serão apresentados os vídeos coletivos
realizados durante as outras oficinas oferecidas pela Jornada durante todo o
mês de outubro.
Videoclipes locais que
fazem parte da mostra:
- Andróides Sonham com
Guitarras Elétricas, Mulher Ocupada, e Comece a me Amar,
da banda Ligante Anfetamínico;
- Fuck off Synthesizer,
da Barracuda Project;
- Falocidade, da
Cabaret Hitec;
- Homo Volans,
banda Zava;
- O Maldete, da
Pindorália;
- Komander Data,
da Greek Van Peixe;
- Dogs are Goods; Milonga
para los Perros, e Cosmopolita, do Projeto CCOMA
- Rutera no
Festival Brasileiro de Música de Rua
- Divilas, e Caxias
Vai Tremer, do Poetas Divilas
- Faz-me, da
Grandfúria
- Pra Sempre, da
Lacross;
- Up
in the Sky, da Mindgarden;
- Sem Razão, da
Hábitos Grooves (Flores da Cunha).
PROGRAMAÇÃO JORNADA AUDIOVISUAL
Dia da Semana
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Dia
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Horário
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Atividade
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Oficineiro/Palestrante
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Local
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SEX
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24/10/2013
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14h
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Oficina de Audiovisual com Crianças e Adolescentes
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Dinarte Paz
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Grupo AESC - Núcleo Rosário II
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SEX/SAB
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25 e 26/10
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19h
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Direção de Arte: Construindo o Visual do Filme
|
Gilka Vargas e Iara Noemi (Porto Alegre)
|
Coletivo Labs
|
SEX
|
25/10/2013
|
20h
|
MOSTRA AUDIOVISUAL DE RUA:
Especial Videodança
|
-
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Estação Férrea
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SEG
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28/10/2013
|
19h
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Princípios da Animação
|
Ana Pessoa (Pelotas)
|
Coletivo Labs - Auditório
|
TER
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29/10/2013
|
19h
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MOSTRA AUDIOVISUAL: Desconstruindo o Videoclipe / Projeto CCOMA
|
Mediação: Robinson Cabral
|
Coletivo Labs - Casa
|
Sinopse dos vídeos que fazem
parte da Mostra Especial Vídeodança:
FF ››
Diferença e contraste de
ritmos que convivem em sintonia. Movimentação simples e constante percorrendo
um longo caminho nos mais diversos ambientes urbanos. Duas pessoas seguem um
fluxo contínuo e ininterrupto, criando um estranho diálogo com o tempo e o
espaço.
Direção geral: Karenina
de los Santos, Letícia Nabuco, Marcello Stroppa e Tatiana Gentile
Fora de Campo
A Vídeodança parte da
experiência de entregar dança contemporânea em locais onde ela não é esperada,
procurando espaços despercebidos, brechas no cotidiano. Busca-se a reconstrução
desse acontecimento por meio do olhar daqueles que o vivenciaram, mergulhando
no que persiste em cada um após a passagem desse corpo em movimento. O resgate
do ponto de vista do observador torna presente à obra que permanece fora de
campo. Argumento baseado na performance Dança Contemporânea em Domicilio, de
Cláudia Muller.
Concepção e direção: Cláudia
Muller e Valeria Valenzuela.
Jornada ao Umbigo do Mundo
Usando a técnica de stop
motion, este vídeo propõe uma subversão de forma e função do corpo humano.
Um grupo de viajantes empreende uma arriscada odisseia por uma paisagem em
constante mutação, formada por corpos aparentemente inertes. Em sua trajetória,
esses personagens são esmagados, devorados, desmembrados, irremediavelmente
transformados pelo mundo que habitem – eles estão em movimento ou é o mundo que
se move?
Roteiro, direção e
coreografia: Alex Cassal e Alice Ripoll
Passagem
Passagem por ambientes
distintos. Imagens transitórias que constituem lugares onde surgem motivações
diversas. Transitória é também a identidade do personagem, que reaparece
transmutado a cada sala demandando diferentes movimentos. A câmera, subjetiva,
define o ponto de vista, tradução do trauma gerado pela atitude do interprete.
Concepção, direção e edição:
Celina Portella e Elisa Pessoa
Sensações contrárias
É ambientado no Recôncavo
Baiano, região de passado coronelista. Dentro de um ambiente provinciano
decadente, desenvolve-se a noção de borrão, em que os eventos coreográficos e
imagéticos se dão por aparentes acidentes, falhas e descontinuidades, num
limite entre realismo cotidiano e surrealismo.
Direção: Amadeu Alban, Jorge
Alencar e Matheus Rocha.
A Paixão Nacional
O que determina que brasileiro
seja sinônimo de cerveja, bunda e futebol? Esta obra aproxima Vídeodança e
publicidade com o objetivo de sublinhar eventos, apontar clichês e promover
erros na matriz. Isso por acreditar que boa parcela da permanência desse
paradigma enquanto “verdade socialmente estabelecida” se dá pela repetição de
padrões que resultam em hábitos. CBF é o item de venda, a mercadoria. Compre e
tente entender o quanto há dessas referências em nossos corpos.
Concepção, argumento e
roteiro- Lucas Valentim e Márcio Nonato
Possíveis Anatomias em Espaços
Borrados
A criação deste vídeo tem como
foco dialogar com as similaridades e as diferenças entre as ferramentas
utilizadas por um marionetista e videoanimador e as da dançarina quando produz
uma dança. Nele, conceitos sobre a fragmentação, a sobreposição, o
orgânico/sintético, o animado/inanimado, o macro/micro, a parte/todo são
apresentados como forma de organizar a ideia de espaço, aqui chamado de espaços
borrados.
Concepção: Margô Assis,
Guilherme PAM e Jeanne Kieffer
Coreografia Procurada
A Vídeodança desloca o eixo da
dança de corpos especializados (bailarinos) para a busca de momentos
coreográficos gerados por uma provocação/atuação da dançarina performer no
universo dos varredores de rua da cidade. A partir da observação da rotina dos
varredores e da sua lógica de movimentação, a performer provoca ondas de atrito
no ambiente, e geram-se composições coreográficas e novas formas de organização
gestual e de movimentos dentro desse contexto.
Concepção e direção: Daniela
Dini e Victor Lema Riqué
Simpatia Full Time
Corpos femininos e um touro
mecânico. Metáfora de um jogo que relaciona o mecânico versus o orgânico. Carne
e esqueleto que vibram. Desconstrução estética da boiadeira gostosa a fim de
deflagrar o movimento de vida, para uma ação que nos leva para além do fetiche
midiático. Por onde escoa a humanidade sutil e volátil desses corpos?
Estetização da intimidade, subjetividade. Deslocamento da imagem,
descontextualização do corpo, diluiu seus limites claros com o meio.
Experimento vivo no corpo que se move e ocupa o espaço.
Concepção e performance:
Cândida Monte, Giorgia Conceição e Stéphany Mattanó
Sobre Desejo ou Pequenas
Narrativas da Linha
Ensaio coreográfico na forma
de desenho de animação, em que uma personagem
imaginária dança entre os
universos da dança e do boxe. A dança é coreografada a partir de ações simples,
com diferentes qualidades de movimentos, confluindo para a construção de uma
movimentação fluida e delicada, encontrando a leveza de movimentos circulares e
sem atrito. Em oposição ao desenho de dança, linhas formam um boxe idealizado,
onde a violência direta de um corpo contra o outro se transfigura em poesia,
hibridizando uma dança lírica e rápida. A representação gráfica das leis de
ação e reação coordena uma estrutura narrativa em que a sutileza, a confiança e
a fluidez desafiam a robustez e a violência entre corpos imaginários.
Concepção, roteiro, animação e
edição: Roberto Freitas
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