Novo planejamento de trânsito


A vontade política quando é expressa pela autoridade do Poder Público, especialmente quando está embasada em contínuas e generalizadas reivindicações da coletividade, tornam-se medidas que tendem a agradar ao anseio público.
A questão caótica do trânsito caxiense é resultante simultaneamente por dois principais fatores.
O primeiro é o aumento acima da média histórica da cidade no emplacamento de carros e veículos automotores na média de 1500 unidades por mês, totalizando hoje mais de 270 mil veículos emplacados em Caxias, sem contar o acréscimo do fluxo do trânsito com aquele de fora que aqui chega diariamente.
O segundo ponto é a criação, manutenção e retomada de novos planejamentos viários, quase sempre retardados no tempo em relação às situações críticas, quer em acidentes de trânsito ou engarrafamentos quilométricos.
Agora o governo Sartori em seu sétimo ano de mandato exerce não sem tempo a vontade política resultante da pressão da comunidade caxiense.
Poder-se-ia conjecturar que estamos a um ano das eleições municipais, daí a implantação urgente de um novo plano viário e de trânsito local.
Numa análise inicial a leitura do referido plano agrada mesmo e que deverá criar certo desconforto aos comerciantes atingidos pelas restrições de estacionamento, especialmente nas ruas Moreira César e Sinimbu.
Os motoristas em geral também serão atingidos pelo aumento do preço da tarifa na área azul para R$ 2,00 ao atingir uma hora, permanecendo R$ 0,65 a taxa inferior a uma hora de estacionamento.
Também será criado uma área verde de estacionamento, ampliando o espaço da Rua Os 18 do Forte até a Ernesto Alves, a ser cobrado R$ 1,00 a partir de uma hora, não conhecendo-se a tarifa inferior a uma hora.
O secretário Edson Néspolo, quando acionado pelo prefeito Sartori, as coisas costumam andar bem e se espera o mesmo êxito no novo plano de trânsito.
Quanto às entidades empresariais do comércio, é prudente e indispensável fazer uma tomada de opinião dos comerciantes atingidos pelas novas medidas restritivas para então sim, posicionar-se com fundamentação, ser a entidade a favor, contra ou apresentar novas sugestões ao município, se for favorável à sua categoria econômica. (Foto Ponto Inicial).
 Por Carlos Calcagnotto

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