Tais Giacomet: “Devemos dar importância às coisas simples da vida”


Texto de Laudir Dutra
Sonhadora e romântica, estas duas palavras definem bem quem é a nossa Bela da Quinzena de hoje. De sorriso fácil, de bem com a vida, amiga de todos, presentes em todos os lugares em que eu possa ser útil, TAIS GIACOMET, 18 anos, regida sob o signo de Virgem, manequim 38 e muito sorriso no rosto.
A personagem desta história, tem todos os adjetivos que se possa imaginar quando se trata de alegria, de pensamento positivo e de grandes sonhos a serem conquistados.
Ela se diz simples, gosta de coisas simples, de música, tocar violão e banjo, alguns dos seus hobbies. “Gosto de estar bem e me entrosar com quem estiver do meu lado, pois parcerias na vida são tudo o que de melhor existe”.
Tais é do interior, mora em São Gotardo, Vila Seca, próximo a Ana Rech, Cursa Relações Públicas na UCS, (terceiro semestre), e justifica a sua escolha.
“Gostaria mesmo de estar diretamente no mundo da música, onde me sinto bem à vontade, mas acabei optando por Relações Públicas, que além de estar dentro do contexto, me oportuniza uma colocação profissional mais rápida e que no futuro pode me levar onde eu quero. A música é tudo na minha vida, quando estou para baixo, ouça ou toco algo que me relaxa e me faz sentir que estou viva”.

Ela se diz sonhadora, quer um mundo perfeito onde o amor e a amizade andem lado a lado, completando uma relação sólida. “Não namoro ninguém, mas amo muito. Me encanto com os animais, com a natureza de maneira geral. Gosto de sentir o vento no rosto, da grama, enfim, gosto de viver a vida sem complicações e também de escrever poesia, música e tudo o que toca meu coração”.
A Câmara de vereadores, lugar diferente daquele que sonha um dia estar. “Tudo tem um início e estar trabalhando aqui na Câmara de vereadores significa me aproximar ainda mais dos meus objetivos. Preciso pensar de forma racional, afinal de contas, o dinheiro faz a diferença quando se fala em estudos e objetivos”.
Nascida em uma família de duas irmãs, tem um entrosamento muito bom com Renata, a mana mais velha e com os pais Valmir e Rejane. Aos finais de semana prefere curtir tudo isso, muito caseira, leva a vida de maneira tranquila, visita os avós, lê um bom livro, pratica esportes radicais como bungee jumping, paraquedismo, rapel, trilha, surf, joga futebol e handebol e curte muita música.“Toco violão e banjo”.
Para Tais não tem segredo nenhum quando o assunto é se cuidar e levar a vida de forma regrada. “As questões todas da vida começa em casa, temos que saber os nossos limites, pensar antes de fazer qualquer coisa, medir as consequências para não haver arrependimentos futuros. Evidentemente que às vezes a gente erra, mas algumas coisas acontecem para que possamos aprender e acima de tudo, saber com quem a gente anda ou se relaciona.
Tenho pouca ideia de como seria se acontecesse uma gravidez precoce, por exemplo, me considero ainda uma criança, então acredito que seria uma criança tomando conta de outra criança. No meu caso específico, mas não saberia lidar com esse tipo de situação, mais em função da minha pouca experiência de vida. Mas a base familiar é fundamental. Se temos em casa os exemplos que são nossos pais e irmãos, com certeza não levaremos para a nossa vida aquilo que vem contra tudo aquilo que recebemos e que nos foi passado”.

Tudo tem a hora

“Acho que o meu momento vai chegar, tenho que escolher as minhas prioridades, cada coisa no seu devido tempo. Confesso que tive muito medo quando do meu primeiro dia de trabalho. Vinda do interior, sem conhecer a cidade, as pessoas e como funciona todo o processo, mas aos poucos fui superando algumas dificuldades e hoje me sinto mais segura. Aprendi que existe muita coisa por trás de um simples gesto ou palavra. Nem sempre aquilo que vemos ou escutamos é a realidade dos fatos, todos os dias nos deparamos com demagogias, falsidades e isso de certa forma nos faz crescer. Mas vamos reciclando e canalizando aquilo que pode fazer a diferença em nossa vida”.
Tais fala da cidade em que vive e trabalha com certas reservas, por entender que ainda muita coisa precisa ser feito. “Gosto de Caxias, até por não conhecer outro lugar, não gosto muito do clima, mas é assim mesmo, o frio faz parte da nossa cultura e das nossas tradições.
Acredito que falta mais participação das pessoas em todo o processo, principalmente na cultura e nas decisões políticas. Existe uma boa infraestrutura, mas é preciso repensar algumas coisas para que o resultado seja diferenciado. Vejo muita falta de união, comprometimento e igualdade entre as pessoas, acho que todos precisam fazer a sua parte e fazer parte da solução”.

Bem, o futuro já bate à porta

“Não gosto de fazer planos a longo prazo, mas tenho as minhas metas, pretendo até os 23 anos, ter um caminho bem definido tanto na profissão quanto na vida pessoal. Quero estudar bastante, fazer cursos, constituir família, ter filhos, assim como toda mulher. Quero estar sempre com a minha família, ser feliz sempre. Sonho de escrever meu livro, gravar um CD com meu nono.
Acredito muito que tenho uma missão nessa vida, de alguma forma, nasci para fazer as pessoas felizes, depois que conseguir isso, estarei realizada e pronta para seguir meu caminho. Ainda tenho muitos objetivos para perseguir, mas o mais importante é entender a cabeça das pessoas e dizer a todos que o amor existe e que basta dar a chance para que cada um possa sentir isso”.

PERFIL

Tais gosta de praia, pôr do sol, tomar banho de chuva, de coisas simples, viajar e deitar na grama para olhar o céu.
Mas por outro lado, existem algumas outras que ela prefere deixar para trás, como falsidade, rotina, violência, falta de dinheiro e se sentir presa.

RELIGIÃO

Católica, não praticante. “Mas acredito em Deus acima de qualquer religião”.
Entre os LUGARES que ela gostaria de estar: “Conhecer Nova Zelândia, pois gosto de sol, neve e água tudo em só cenário e quero conhecer o Rio Grande do Sul, meu lugar”.
Tais torce pelo Grêmio e São Gotardo, time que ela atua.

CULINÁRIA

“Gosto de tudo quando o assunto é culinária. Vou na cozinha, faço a minha comida, gosto de massas, paçoca de pinhão, frutas e verduras”.
Para terminar, UMA FRASE“Ninguém pode voltar e fazer um novo começo, mas qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim” (Chico Xavier).
(Fotos Fotocine Caxias)

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