Coluna da Juliana Steiner - Fibromialgia


Juliana Steine

É uma doença ainda sem cura.  Provoca dores generalizadas e acomete muito mais as mulheres (de cada dez pessoas, nove são mulheres).  No Brasil, esse distúrbio leva quase cinco anos para ser diagnosticado, após a paciente ter consultado em média, sete médicos. As queixas dos pacientes em relação aos sintomas dolorosos são expressas com palavras do tipo: pontada, queimação, sensação de peso, entre outras.
Vejamos com mais detalhes sobre a fibromialgia e como tratá-la.
O que é?
O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono, dificuldade de memorização e concentração e alteração de humor. Também podem ocorrer enxaquecas e distúrbios intestinais. Em mais de 50% dos casos, a depressão acompanha o distúrbio.
Qual a causa?
A causa exata ainda é desconhecida. Estudos apontam que pode estar relacionada ao estresse, ao sedentarismo e a um defeito do mecanismo de controle de dor, situado no sistema nervoso. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. A dor do paciente com fibromialgia é “real” e não fruto da imaginação como alguns acreditavam no passado.
Quem é mais suscetível a essa doença?
Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, de 80% a 90% dos casos atingem mulheres, mas ainda não se sabe o porquê elas são as mais afetadas. Existe também uma tendência de ocorrer mais fibromialgia entre membros da mesma família.
Pontos de dor adotados
internacionalmente para
auxilio no diagnóstico
de quem sofre de fibromialgia.
Como diagnosticar a fibromialgia?
Foram propostos em 1990 critérios que são adotados internacionalmente para o diagnóstico da fibromialgia. Esses critérios baseiam-se na presença de dor generalizada e de pontos padronizados que são pesquisados pelo médico. A presença dos pontos dolorosos é o achado primordial do exame físico. Esses pontos são considerados presentes quando, ao serem pressionados pelo médico, o paciente refere dor.
Como é o tratamento?
O tratamento deve ser multidisciplinar, incluindo desde medicação, atividades físicas a acompanhamento psicológico, nutricional e com quiropraxia. Os exercícios físicos na fibromialgia, além de promover um melhor condicionamento cardiovascular, atuam sobre o sistema musculoesquelético, ou seja, favorecem a mobilidade de grupos musculares que se encontram em contração prolongada, promovem o alongamento de tendões, melhoram o equilíbrio durante a marcha, enfim, fazem a pessoa sentir-se melhor e mais saudável.
Como a quiropraxia pode ajudar quem possui fibromialgia?
Estudos indicam que a quiropraxia aumenta a mobilidade e flexibilidade, melhora a dor, além da qualidade do sono e diminuição da fadiga. A quiropraxia é uma profissão reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e um tratamento seguro para quem sofre de dores, inclusive fibromialgia.

Juliana Steiner Bettiol
Quiropraxista ABQ 507
Rua Dal Canale, 2186 (Conj. Comercial Alvorada) Sala 5008 (1° andar) Caxias do Sul Fone: 54 3039-0100

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