Estado de coisas, estado, tenho estado
Sempre que vem uma onda de amor
Algo assim como sem controle, sem regra
E sem chance de ser, acontecer ao menos,
Como ficar sozinho no meio do oceano...
Foi pensando em você que fiz essa poesia
De um jeito meio que despretensioso
Pra dizer o quanto inspira coisas boas;
Segredos que vou guardar comigo
Coisas que até então nunca disse a alguém
Como algo repetido que nos remete às dúvidas
E aos tantos caminhos difíceis, sem saída até...
Mergulhar em um mar de águas azuis
Assim como teus olhos que me fitam
Interrogativos, me cobram atitudes
E dizem que o meu momento pode chegar.
Acreditei nisso quando pensei em tudo
De quando em vez posso ter palavras
E me sentir assim sensível para a vida...
Uma viagem, uma vez apenas, sentir
Ter a chance de dizer o quão linda és
Deveras ser assim para sempre
Então, o horizonte fica mais perto
Coberto de estranhas possibilidades;
Menina, mulher que quer e tem amor
Desses cuidadosos, carinhosos demais
Puros solos de uma música linda
Dessas que só têm um caminho
Um jeito de dizer em uma estrofe
Que você pode ir além das estrelas,
Mesmo que isso possa te custar
A possibilidade de amar de novo...
Lugares onde estive, são muitos criança
Que nem caberia na lembrança
De tantas coisas lindas que já vivi;
Mas guardo cada um deles renovados
E tiro conclusões que bem poderiam
Ser trechos de peças, de filmes e de livros;
O título talvez seria o da minha vida
E tudo aquilo que testemunha ocular
Pode trazer para os corações sensíveis
E uma alma leve assim como a sua
Contemplar a beleza desses momentos...
Laudir José Dutra
Nenhum comentário:
Postar um comentário