Se observarmos as notícias vindas do centro do país constatamos que é nas regiões de fronteira que está acumulado o maior número de veículos apreendidos por diversas formas de infração.
Falamos isso porque uma boa parte dos veículos recolhidos são de propriedade de pessoas corretas, de bem, que por falta de oportunidade de emprego obrigaram-se a atrasar seus compromissos veiculares para não se depararem com a fome, falta de moradia, etc. É nossa opinião que o encargo deveria ser debitado na conta do infrator e não na do carro.
É de nosso conhecimento também que muitos infratores se beneficiam por estarem conduzindo carros alienados, locados e até mesmo furtados e que uma grande parte da pontuação muitas vezes não recai sobre o condutor do veículo, porque este não assina a infração e por ele não assinar, fica por conta e risco do proprietário que muitas vezes nem sabe o que está acontecendo. Sem contar na dificuldade que a grande maioria tem de transferir o veículo para o seu nome, pois os custos são muito elevados, prestação, multas, etc...
Por essas e por outras razões queremos que os poderes constituídos criem projetos de lei concedendo periodicamente, gradativamente, parcelamentos, descontos ou até mesmo vantagens para que o proprietário recupere o seu veículo.
Digo isso porque o governo mesmo tem perdoado dívidas federais e até concede redução de penas nas instituições penitenciárias.
Se isso não bastasse os veículos não poderiam ficar mais do que 12 meses retidos, sendo a posterior leiloados e os valores revertidos para as instituições beneficentes da região de origem do carro.
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