Paulo Pezzi

Indústria das multas

Nessa turbulência financeira em que vivemos, com diversos planos econômicos dando um nó na nossa cabeça e tendo que nos adaptar a todos esses momentos. São situações que por mais que tentamos ficar alheios, sempre se apresentam de forma decisiva em nossas vidas, no nosso cotidiano.
Falando e dentro desse contexto, estão as multas, onde seus critérios de uma inflação próxima a zero não deve ser igual a uma beirando aos 50% ao mês.
No âmbito nacional, estadual e municipal, que é o nosso caso, por exemplo, as coisas são bastante lentas, mas no momento oportuno são ajustadas e até mesmo abonadas.
Isto tudo se faz presente quando se trata de VEÍCULOS, pois os pátios dos Detrans estão abarrotados destes, por conta da fúria arrecadatória das infrações de trânsito.
O poder público não se deu conta de que um veículo rodando gera através de impostos um volume muito superior às taxas cobradas pela apreensão, pois o mesmo ao abastecer num posto de combustível, por exemplo, sem contar com a geração de empregos que isso iria acarretar.
Concluindo, as pontuações e notificações e mesmo apreensões deveriam ser mais brandas, tratar diferentes os infratores, dar a oportunidade para que pais de famílias e cidadãos de bem tenham tratamento igual, ou melhor, aos presidiários, assassinos confessos que no Natal e diariamente saem para ‘trabalhar’, dando prejuízo e levando o terror aos comerciantes que pagam seus impostos e contribuem religiosamente com suas obrigações tributárias.
Vale lembrar ainda que muitas dessas pessoas que perdem seus veículos dependem dos mesmos para seus sustentos e de seus familiares. Talvez a comparação de infratores no trânsito com presidiários seja um tanto desproporcional, mas os infratores no trânsito não dão prejuízo aos cofres públicos e nem à sociedade e os presidiários custam uma enormidade.

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