Com a pesquisa eleitoral de Caxias do Sul divulgada no último dia 5 deste mês, pelo Grupo RBS revelando a preferência dos votos do candidato a prefeito Alceu Barbosa Velho, com 52% dos votos dos pesquisados e ainda, 65% dos votos considerados válidos pelas pessoas entrevistadas, indicam, com bastante folga, que a eleição do próximo dia 7 de outubro se definirá, caso a referida se confirme nas urnas, ainda no primeiro turno.
Esta posição é tida na comunidade como uma opção válida, quase indiscutível. Considerando a boa atuação do governo Sartori, onde Alceu participou em dois mandatos como vice-prefeito e parcialmente com um período como deputado estadual.
Neste caso entendo que as pesquisas eleitorais, que sempre tendem a melhorar a posição dos candidatos preferenciais, não indicam de sobejo que a escolha vencedora se dará por este motivo. Até porque o índice de aprovação do governo Sartori como prefeito de Caxias é superior a 80%.
Daí a principal razão do sucesso que tudo indica, será oficializado nas urnas deste final de semana. A hipótese de serem realizadas novas eleições em segundo turno é uma possibilidade remota.
Não vai aqui nenhuma indicação de preferência de candidato, mas sim de um fato já tido como notório em Caxias do Sul.
Agora cabe, em termos pragmáticos, que as lideranças do município, especialmente os comunitários, se fixem em buscar a efetiva realização das promessas feitas em campanha eleitoral por Alceu e Antônio Feldmann e de modo mais aprofundado, as lideranças empresariais devem ficar atentas ao cumprimento do programa apresentado pelo candidato que as pesquisas indicam como vencedor do pleito.
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Orçamento anual
Caxias já tem um orçamento superior a R$ 1 bilhão e trezentos milhões, com tendência a ser maior ainda, chegando a oitavo lugar como a cidade com maior crescimento econômico do país até o ano de 2000, segundo o IBGE.
O que realmente preocupa em relação ao crescimento da cidade, é a necessidade de altíssimos investimentos em infraestrutura viária, de habitação, de água e esgoto, energia elétrica, de meio ambiente, sem falar do sempre indispensável fator de emprego oferecido em consonância com o novo momento do município.
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Segurança pública
Apesar de que a segurança pública está com o afetivo da Brigada Militar em pouco mais de duas dezenas de milhar de soldados, equivalente ao ano de 1986, portanto, 50% menor que a média proporcional do efetivo policial em relação à população que, segundo o IBGE, está em torno de 500 mil habitantes, quando se sabe que aquela não alcançada por este instituto, incluindo as pessoas de passagem, chega a mais de 700 mil habitantes.
A eterna questão de falta de segurança tem nas autoridades, tanto estaduais, federais e do município, o mesmo discurso, idêntico mesmo, nas explicações e tentativas d e justificar o injustificável em relação à falta de efetivo na segurança em todos os níveis.
Importante seria mensurar, não só em nossa cidade, mas em todo o país, qual foi o crescimento numérico da segurança privada nesses últimos 37 anos, bem como qual a origem dessas empresas de segurança privada, tanto no aspecto de titularidade como de administração e contingente de pessoal.
Quero crer que a maior fonte se confirmaria com facilidade, que ela surge como egressa de ex-titulares e comandados da segurança pública, em níveis assustadores.
Portanto, há muito o que fazer neste país e por decorrência, em nossa Caxias do Sul.
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