A Revolução Farroupilha

A Revolução Farroupilha foi um movimento reivindicatório do nosso Estado ao Poder Central que por muito tempo, empregava mandos e desmandos na economia principalmente, obrigando a gauchada a defender as nossas fronteiras contra os invasores e por isso viviam de pé no estribo e espada na mão para que os estrangeiros não invadissem nosso chão.

Por ocasião da Proclamação da Independência, o Império vinha taxando com altos impostos tudo o que era produzido aqui, tais como charque, couro, sebo, erva-mate, trigo, entre outros e em contrapartida, o mesmo importava de Buenos Aires e Montevidéu, os mesmos produtos, com isenção de impostos, o que ocasionou o fechamento de diversas empresas e uma grande desmotivação no setor produtivo, levando os gaúchos a se revoltarem contra esses abusos imputados.

Pregávamos que o Brasil deveria ser dividido em Repúblicas, as quais elegeriam seus presidentes que administrariam o capital em troca dos benefícios para o crescimento harmônico dessa Nação.

Recentemente e ainda hoje, em pleno mês de setembro, também comemoramos 50 anos de mais uma tomada de decisão para que se cumprisse a legislação nacional vigente, quando o Rio Grande do Sul, através da LEGALIDADE, fez com que se cumprisse aquilo que estava escrito e nesse movimento, figuras expoentes da nossa política se destacaram, entre eles João Goulart, 24º presidente do Brasil e que foi deposto depois do Golpe Militar de 1964, que fora liderado pelo alto escalão do Exército e Leonel de Moura Brizola, único político brasileiro eleito pelo povo para governar dois estados, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A exemplo de Jango, Brizola também foi vítima do golpe de 1964, sendo um dos líderes da resistência.

Diante disso tudo posso dizer que o gaúcho é um brasileiro totalmente diferenciado dos demais.

Valorizamos, pois o Rio Grande do Sul e as nossas tradições, até em respeito aqueles que tanto lutaram para fazer deste solo, um lugar bom para viver e prosperar.

Por Paulo Pezzi