Cai o técnico Paulo Roberto Falcão


Durou pouco mais do que três meses a história do ídolo colorado Falcão à frente o Sport Club Internacional. O treinador que saiu do comando do time, juntamente com o vice de futebol Siegmann, ganhou o campeonato gaúcho de forma incrível (depois de ter perdido no Beira-Rio a primeira partida por 3×2, venceu no Olímpico por 3×2 e nas penalidades máximas, venceu o certame), foi eliminado em casa pelo Peñarol nas oitavas de finais da Libertadores da América e que vinha de três resultados negativos no Brasileirão. A direção não teve dúvida e aplicou a lei de sempre no futebol brasileiro, demitiu o técnico.
PORTO ALEGRE - Alguns equívocos foram verificados no entanto. O primeiro foi da própria direção, que perdida, anunciou Falcão. O presidente tinha outro nome e o vice de futebol bateu o martelo. Mas dentro de campo, outros tantos do treinador, principalmente nas questões envolvendo a escalação. Contra o São Paulo só para não esticar muito o assunto, depois de não poder contar com pelo menos cinco jogadores, Tinga, Oscar, Andrezinho (que sempre foi o 12º jogador), Juan, Zé Roberto, precisou lançar mão de juniores. Escalou Alex e Ricardo Goulart, que não deram a resposta desejada. No início do segundo tempo no entanto, Falcão fez ir a campo Elton, Fabrício e mais tarde Gilberto, nos lugares de Bolatti, Ricardo Goulart e Alex respectivamente. A pouca experiência da gurizada e de um técnico sem muita convicção, acabou por ocasionar a derrota do Inter e por conseqüência, a sua queda.
O Internacional, que apesar de todos esses três tropeços, se mantém quase na zona intermediária da tabela (8ª colocação) com 15 pontos e a 10 atrás do líder Corinthians, espera agora pela definição do novo comandante de campo e já na quinta-feira pega o Avai, vice lanterna do certame na Ressacada, às 21h. (Foto Jefferson Bernardes).

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