Para iniciar esta coluna, salientamos que os idosos fazem parte da grande maioria dos aposentados e, por conseguinte, têm remuneração insuficiente para seu próprio custeio, pois grande parte desse valor é destinado à saúde de maneira geral (planos e medicamentos). Conforme o governo, as técnicas de aposentadorias são modificadas, pois lembro ainda que no tempo em que eu trabalhava como empregado, o INSS era recolhido sobre 20 salários. Troca o governo, entra novas regras e passou assim a ser recolhido apenas sobre 10 salários. E tem mais, o salário para efeito de recolhimento não era o salário mínimo e sim o salário de referência percebido mensalmente durante toda a sua vida de trabalhador.
Estranhamos que para efeito de recolhimento sempre foram estabelecidas as regras de acordo com o salário vigente e vêm outros governantes e as regras são trocados no meio do jogo, sendo um prejuízo para os menos afortunados, que é brasileiro, que construiu esse país e hoje são marginalizados pela sociedade e até por seus familiares em alguns casos.
Assistimos esses últimos anos as correções não pagas pelo Poder Público dos Planos Collor e Bresser, onde o crédito é líquido e certo, no entanto, o aposentado se humilha, contrata advogados e quando recebe ainda são retirados o Imposto de Renda e o que lhes resta na verdade é 50%.
Já assistimos essa mesma romaria com as cadernetas de poupança e agora, como se não bastasse, existe uma desconfiança de que os salários dos aposentados não terão a mesma atenção dada, por exemplo, no reajuste do salário mínimo vigente neste país. Realmente uma lástima.
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