CAXIAS DO SUL - tempo colaborou, o sol até apareceu e todos foram ao centro de Caxias para acompanhar os desfiles cívicos de 52 entidades, entre escolas, associações, empresas, poder público, militar e políticos de diversas siglas.
As escolas trouxeram para o evento a evolução da tecnologia nos meios de comunicação, a preocupação com o meio ambiente, sendo os ícones maiores, as crianças de todas as faixas etárias, num congraçamento que nos remete aos tempos em que enchíamos de orgulho nossos pais, com as roupas engomadas, sapatos bicudo preto, calça de tergal e camisa branca com gravata borboleta.
Independência do Brasil é o processo que culminou com a emancipação política desse país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado “Grito do Ipiranga”. De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe-regente D. Pedro de Alcântara bradou perante a sua comitiva: “Independência ou Morte!“. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias.
A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à transferência da corte portuguesa para o Brasil, no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.
Apesar da dificuldade de estacionamento no centro e nas imediações para quem se deslocou de carro, valeu a pena dar um passeio com a família e relembrar esses áureos tempos de escola e ao mesmo tempo se deparar com um fenômeno que aumenta a cada ano, o esvaziamento das festividades da Independência.
O público está deixando de acompanhar ao vivo. Em Caxias e outras localidades como Porto Alegre capital por exemplo, o número de participantes nos desfile superam ou emparelham a quantidade de espectadores.
- O recém empossado trio de soberanas da Festa da Uva se fez presente
Ainda bem que, apesar de tudo, aquelas escolas mais tradicionais tratam de despertar ou manter viva na criança a chama da civilidade. Há quem questione a obrigatoriedade de desfilar na semana da Pátria, assim como é o voto na política, mas em se tratando de Brasil, isso é necessário, sob pena de infelizmente sumir no calendário das cidades as paradas de 7 de setembro, tornando o feriado comum, assim como outro qualquer que as pessoas preferem ficar em casa com as famílias ou viajar para a casa de parentes. (Fotos Ponto Inicial).
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