Sem segredo, sem medo…


O que vem depois de você
Só pode ser a esperança, a vida
Então quando faço poesia pra ti
Analisando todas as possibilidades
Me vêm coisas que só poderia escrever
No momento em que penso em tudo
Até mesmo naquilo que a gente pode ter…

Não seria tão crive assim pensar
Nem poderia deixar de imaginar;
Uma taça de vinho, noite encantada
Um jantar para nós dois, recheio;
Nem sei teu perfume secreto
Teu olhar predileto quando feliz
Então digo frases desconexas
Fora do contexto habitual…
 
Descobrir-te em leituras longas
Fazer de conta que fada encantada
Ou uma estrela do meu filme predileto;
Discreto eu que leio página por página
Sem pular um capítulo sequer, desvendar;
Uma capa dura, com fitas e gravuras
Para teus mais lindos segredos guardar…

Mas o poeta incansável não perde o fio
E como se fosse um mar que acolhe um rio
Vou acolhendo teu leito com pétalas de rosa;
Seja gentil, serei carinhoso, deite devagar
Deixa teus cabelos entregue ao vento
Faça de conta que tudo pode ser
Até mesmo uma poesia sem rima…

Um título para o desfecho
Poderia ser como um final feliz
Tipo “Um mistério a desvendar”
E depois de ler toda a história
Você poderia me explicar devagar
Com palavras desconexas, lentas
Eu prometo que não perderia nada
Sentaria na tua cama e com paciência,
Te diria que foi a melhor história
Que eu poderia supor…

Laudir José Dutra

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