Votos de pesar pelo passamento de uma das Bela da Quinzena do Ponto Inicial


CAXIAS DO SUL - Ainda lá no longínquo dia 30 de novembro de 2010, a nossa amiga e Bela da Quinzena Cáren Brum Paim fora assassinada por Eduardo Farenzena, réu confesso, que segundo as investigações, teria estrangulado a jovem depois de uma discussão em sua casa, provavelmente inconformado pelo término do namoro que o assassino alega que tiveram, o que é negado pelos familiares da candidata a Miss Itália Nel Mondo pelo Rio Grande do Sul, afirmando ainda que desde o início deste ano ela morava com o verdadeiro namorado com quem mantinha uma relação desde os 13 anos de idade, quando moravam em Bagé, além da mãe e da irmã. O corpo de Cáren fora encontrado no dia 1º de dezembro de 2010 às margens da Rota do Sol próximo à Fazenda Souza. A mãe de Farenzena ajudou-o na ocultação do cadáver e responde por ocultação. A pena: medidas sócio-educativas.

Reincidência de assassinato

      Nove meses e meio depois de matar a Miss Itália Nel Mondo Caren Brum Paim, em 30 de novembro de 2010, Eduardo Farenzena foi preso preventivamente no dia 15 de setembro, em Caxias do Sul, depois de confessar que matou a facadas seu padrastro Ivandir da Silva Mairesse, de 33 anos. O corpo de Ivandir, desaparecido desde o dia 13?09, foi localizado num barranco à margem de uma estrada no interior do município.
      De acordo com a promotora de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto, Eduardo Farenzena confessou ter esfaqueado Ivandir até matá-lo, quando ele dormia em companhia de Rosmarina Silveira de Oliveira, mãe do assassino. Farenzena apontou como motivo do crime um desentendimento anterior com o padrasto.
     Vizinho da estudante universitária Caren Paim, de 22 anos, Eduardo Farenzena matou a jovem e, ajudado pela mãe dele, jogou o corpo nas margens de uma estrada. À época ele alegou que fora namorado de Caren e que a assassinou por ciúme. Parentes dela negaram o romance. O cadáver foi encontrado com hematomas pelo corpo e com fios de fone de ouvido de telefone celular enrolados no pescoço.
     Dias depois da confissão de Farenzena, a promotora Silvia Regina Becker pediu à Justiça que decretasse a prisão preventiva dele. O pedido foi rejeitado. Internado no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, ele saiu em fevereiro. Usuário de drogas, entre maio e junho Farenzena foi submetido a tratamento no Hospital Parque Belém, também na capital.
     Como uma homenagem, apesar do tempo ter passado, acompanhe na íntegra, com texto de Laudir José Dutra, a matéria concedida pela menina na edição 127. O ano era 2007, o mês novembro e as considerações são da própria Cáren, 19 anos na época.

Cáren desenvolvia projetos de vida

     Definidos os projetos, caminhos planejados, uma boa atividade para ser desenvolvida, sem trégua, sem super valorizar nenhuma atitude, sem nada mais do que simplesmente, aprender e viver cada situação. Esta é Cáren Brum Paim, a nossa Bela da Quinzena que, num ensaio fotográfico realizado pela Foto Cine Caxias, desvenda sozinha toda uma postura e autoconhecimento que jamais havia experimentado. Talvez preservada pela maneira de ser, liberta de qualquer tipo de convenções, desapegadas ás raízes do saber, preferindo se adaptar a cada situação de acordo com o momento em que vive, tenha feito da menina, alguém despreocupada em saber mais de si. Os limites ela conhece, aonde quer chegar ela sabe, resta-lhe então dividir um pouquinho com os leitores.
      “Quero dar o melhor de mim todos os dias, faço diversas coisas ao mesmo tempo, não faço nada em função do estrelato, apenas para o sucesso pessoal. Minha vida esta relacionada com muitas coisas, com a arte, a música, o teatro, o desenho, poesia, mas também faço coisas distintas como computação, por exemplo, na faculdade busco através desta matéria saber sobre as coisas que nos ensinam a desenvolver o conhecimento, para poder aplicar da melhor maneira dentro da atividade que pretendemos seguir”.
      Cáren veio de Bagé há dois anos e não se surpreendeu quando as coisas começaram a acontecer de maneira gradativa. “Não escolho caminhos, seguindo a lei da atração, acredito que faço tudo aquilo que acredito ter a capacidade de fazer, vou sempre em, busca do conhecimento. Todo ser humano é adaptável. Precisamos estar conectados com as pessoas e não ao lugar. É preciso compreender tudo aquilo que nos cerca, pois ninguém nasce pronto. O ser humano esta em constante mutação e ele deve isso ao nicho ao qual vive”.
      Cáren, 1,74, manequim 38, tem alguns hobbies, DJ nas horas vagas, adora patinar, já praticou karatê, handebol, faz teatro, gosta de representar e odeia televisão, mas garante que cada palavra dita nesta entrevista é a mais pura realidade de tudo aquilo que ela vive e aprende a cada dia. Ela trabalhou na Secretaria Municipal da Cultura na divisão de teatro.

Uma fase

“Faço as coisas que o meu sentimento me propõe…” (Foto Fotocine Caxias)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...