Crescimento: esta é a expectativa de fim de ano dos comerciantes


Paulo Magnani, presidente. No final do ano ele deixará o cargo.

CAXIAS – A CDL Caxias encomendou pesquisa que revela possibilidade de crescimento na ordem de 10% no comércio local. O consumidor está disposto a pagar à vista e deve comprar até cinco presentes com ticket médio de R$ 128 reais. Os presentes mais procurados são vestuário, brinquedos, calçados e cosméticos
A pesquisa foi encomendada pela CDL à Competitive, empresa especializada em levantamento de dados. O estudo foi realizado durante uma semana nas ruas centrais de Caxias do Sul, no período de 06 a 12 de novembro e ouviu 236 pessoas com no mínimo 18 anos de idade. Participaram cidadãos de vários grupos sociais e ampla faixa etária. O estudo mostrou o perfil deste consumidor que é formado de mulheres casadas, com filhos, idade média de 38 anos e pertencente à classe C.

Do pasquim ao computador


Paulo Pezzi

Por Paulo Pezzi
Há 50 anos as pessoas já faziam divulgações manuais para punir os infratores, tais como pequenos furtos, todos divulgados e comentados. O boca a boca funcionava mesmo.
A pessoa envolvida deixava a cidade por vergonha que todos já estavam sabendo de eu ele cometera um delito, por menor que fosse.
O tempo foi passando e com ele veio o telefone, que na mesma medida, passou a ser o meio mais rápido e eficaz para que as pessoas difamassem os outros. Casais era o alvo preferido, que invariavelmente estavam envolvidos em fofocas sobre a sua vida pessoal ou íntima.
Logo a seguir chegou o celular, também outro meio muito usado para os fins acima e com uma comodidade a mais, não era necessário estar em casa para fazer comentários ou passar alguma informação, pois sendo móvel, de qualquer lugar a pessoa poderia lançar mão dessa tecnologia. Aliás, esta foi a maior invenção de todas e um avanço significativo sem precedente.

O poder de compra


Carlos calcagnotto

Por Carlos Calcagnotto
O que faz com que uma nação tenha melhoria de qualidade de vida, aliada a um sentimento de dignidade humana maior e melhor, é o crescimento do mercado de trabalho revertido no poder de compra da população.
Nos últimos dois anos a humanidade sentiu na pele os efeitos de uma economia mundial decrescente com resultados negativos no emprego e no nível de vida das nações, bem como no setor público.
Os EUA, a Europa, a Ásia e a aí compreendidos países como a Bélgica, a Espanha, a Grécia, Portugal, Franca, Itália, entre outras nações, estiveram no enfrentamento de crises de dimensões alarmantes.
Desemprego acentuado, quebra de instituições financeiras, setor privado abalado com repercussões negativas nos negócios das bolsas de valores no mundo inteiro.

“A prioridade é darmos condições de trabalho para o Alceu e o Toninho”


CAXIAS DO SUL - Coordenador vitorioso das campanhas de José Ivo Sartori (PMDB), por duas oportunidades (2004 e 2008) e de Alceu Barbosa Velho (PDT) em outra, Edson Nespolo contabilizou para si as maiores vitórias pessoais que alguém que se envolve em qualquer projeto, seja ele político ou não, almeja.
Quando em 2003 o então candidato José Ivo Sartori o convidou para ser aquele que conduziria os trabalhos visando a prefeitura, havia a certeza de que a escolha não poderia ser melhor, tanto é que em nenhum momento houve algum tipo de contestação.
José Ivo Sartori, um político experiente e de fácil entendimento, estabeleceu em seguida que a partir daquele momento, todos deveriam se reportar ao professor Nespolo (era assim que Sartori se referia a ele no início), afinal de contas, todos os envolvidos estariam dividindo seus conhecimentos sobre a cidade. Transitar bem pelos bairros e área central seria importante para atrair e despertar o interesse dos caxienses. E deu certo.

Dicas para a decoração Natalina


O primeiro passo é escolher o tipo de decoração que você pretende fazer, o modelo de árvore e as cores que serão utilizadas. Vale abusar do verde e do vermelho, que são as cores natalinas típicas, mas também dá para apostar nas tendências de cores.
Até os artigos natalinos vêm se renovando e trazem novidades em tendências para deixar a casa linda para a comemoração mais esperada. Algumas delas são as árvores coloridas e combinações de cores diferenciadas nos enfeites. Os pinheirinhos artificiais verdes agora dividem espaço com as versões em branco, verde com pontos brancos que imitam neve sobre os galhos e tem até árvore de Natal rosa.
Para quem quer fugir do tradicional e dar visual mais sofisticado para a decoração, a dica é substituir o vermelho por tons de rosa, roxo e lilás. O brilho da decoração continua presente, através do dourado ou do prata, que fica lindo combinado com as cores que estão na moda.

“Na política vi de tudo, ruindades e nulidades, mas as coisas boas foram muito mais” – Geni Peteffi




Por Laudir Dutra
Um dos ícones da política caxiense deixa a cena, vai cuidar da saúde e ensaiar uma nova volta, que talvez possa ocorrer em breve, pois muitos não acreditam que um talento e experiência grandiosos devam ser desperdiçados ou não aproveitados e esperam, já para a nova administração pública que está se desenhando, novidades para Geni Peteffi.
Estamos falando de Geni Peteffi, política, 68 anos, formada em Economia, empresária e que empresta seus serviços à cidade há pelo menos 25 anos, com seis mandatos como vereadora e antes disso, atuando como servidora em diversas secretarias municipais.
A história da vida pessoal da Geni se confunde com a sua própria história política, pois são praticamente 24 horas ininterruptas de dedicação e interação com a comunidade. Ela mesma perdeu as contas de quantas vezes assumiu a prefeitura na ausência do amigo pessoal e prefeito José Ivo Sartori, tudo pelo bem da cidade a pela continuidade dos bons projetos que estão em andamento.



Primeira sessão presidida por Geni, a que marcou sua posse. (Foto Ponto Inicial)
Mas a própria Geni sabia que seria assim desde o momento em que, depois de muita relutância, aceitou ser a presidente do Legislativo, apoiada pelos colegas de partido e também por todos que acompanham a sua trajetória política. A cada final de legislatura, e foram seis ininterruptas, ela sempre dizia que queria ficar livre de qualquer outra atribuição que não fosse a de legislar.


O prefeito José Ivo Sartori estava lá para felicitá-la. (Foto Ponto Inicial)
Quando fora conduzida ao cargo, em bonita solenidade no início deste ano no plenário da Câmara, ouviu as felicitações do prefeito, dos colegas, amigos e familiares e uma leve ruga de preocupação já começava a pairar em sua testa. Era a possibilidade de assumir a prefeitura, outro sonho acalentado por duas décadas. O próprio Sartori estava com o semblante mais tranquilo, pois, no seu último ano de mandato, não poderia arriscar que os rumos da cidade ‘caísse’ em mãos erradas, justamente ele, que tem feito e vai concluir uma das maiores administrações que a cidade já teve até hoje e que talvez demore para ter novamente.
Geni topou o desafio, ficou feliz e amenizou um pouco a tristeza de não concorrer mais a cargo eletivo. Um até breve ou simplesmente uma parada para recarregar as baterias, mudança estratégica de postura e de direcionamentos.
O Jornal Ponto Inicial foi ouvir a protagonista desta história e também as pessoas que conviveram de perto com Geni Peteffi.
Jornal Ponto Inicial – Qual o sentimento com relação a toda a sua trajetória na política caxiense?
Geni Peteffi – Foi muito importante, um aprendizado que não sei como mensurar, uma vivência que poucos tiveram. Foram muitos anos e as pessoas talvez não saibam medir o que é ficar 24 anos concorrendo e fazendo parte da vida dos outros, de anônimos, de estranhos que aprendemos admirar e respeitar ao longo de todo esse tempo. Me sinto privilegiada pro que sei que fiz parte de uma construção pensando no benefício de todos.
A gente poderia ter feito mais com certeza, mas a complexidade das coisas, o tempo exíguo e os trâmites burocráticos tornam impossível realizar aquilo que queremos. A cidade é muito grande, são muitas demandas e não temos como acompanhar todo esse crescimento.
Ponto Inicial – O que mais pesou na sua decisão de não mais concorrer a cargos eletivos?
Geni – Não havia outra questão a não ser a saúde. Tive três ou quatro médicos que me deram seus pareceres de que se eu não cuidasse da saúde, a minha vida seria curta.
No momento era a única opção. É um até breve eu sei, pois ainda pretendo ajudar e contribuir com a experiência que adquiri com todos esses anos em que estive trabalhando pela cidade. Não vou me privar de dar a minha contribuição e em nenhum momento virarei as costas para as demandas das pessoas que por mais de 24 anos estiveram comigo, seja na Câmara ou na vida pública de modo geral.


No abraço de Marcos Daneluz , a alegria de Geni por estar assumindo a presidência da Câmara de Vereadores (Foto Ponto Inicial)
Ponto Inicial – Em algum momento a senhora entendeu que realmente era a hora de parar, dar um tempo?
Geni – Quando eu tive a queda lá em casa, não acreditei que um tombo seria grande coisa. Levantei-me tranquila, fiz força, vim para a sessão na câmara mal, mas numa terça-feira, senti que era a minha hora.
Avaliei que não era nada, pois jamais pensei que eu pudesse ficar tão debilitada. Para mim era uma brincadeira, eu estive cm meus irmão, meus amigos e só aí percebi que era uma brincadeira de mau gosto que estavam fazendo comigo. O destino estava me pregando uma peça.
Todos já sabem o desfecho dessa situação, por muitos dias fiquei impossibilitada de me locomover direito, tive dificuldades enormes e tive que contar com a paciência e a compreensão dos amigos.
Hoje já tenho maior mobilidade, mas demorei e tive que ir por etapas. Primeiro a cadeira de rodas, depois o andador e recentemente, a bengala. Mas essa situação se Deus quiser irá passar.
Ponto Inicial – O que a Geni Peteffi viu da política?
Geni – Vi tudo, coisas boas, coisas ruins, maldades e nulidades. Mas os aspectos positivos superaram tudo isso. Acho que alguém que queira levar um trabalho sério, tranquilo e uma vida tranquila, sem problema, tem lugar na política.
Vi que muitas vezes fazemos das tripas coração para agradar, fazer bem aquilo que nos propusemos e mesmo assim somos mal compreendidos. Mas essas coisas ruins só nos tiram o foco quando permitimos. Mas com todas as demandas de trabalho e positividades que se apresentam todos os dias, não tem como se esquecer dos objetivos principais.
Tenho a certeza de que tudo aquilo que fazemos de bom é para vermos as pessoas felizes, acreditando cada vez no ser humano e tendo esperança de uma vida melhor, para essa e as futuras gerações que vêm por aí.



Um plenário lotado assistiu a posse de Geni (Foto Ponto Inicial)

Ponto Inicial – Geni Peteffi sai de cena com…
Geni – Eu na verdade não saio de cena, mas levo nessa saída temporária tudo que fiz pelo social, com infinitamente mais pessoas ajudadas do que decepcionadas.
Talvez eu não tenha forças físicas para pensar num retorno e dar o meu melhor, mas farei o máximo em prol da comunidade. Isso passa por um cuidado que eu devo ter com a minha saúde, levando a sério as recomendações médicas.
Sei que aquilo que nos propusemos fazer, pode ser por um dia, uma semana ou para sempre, mas existe o contrário, posso não conseguir atingir as minhas metas. Sair de cabeça erguida é tudo o que a gente quer.
Ponto Inicial – Se tivesse que fazer tudo novamente, como seria?
Geni – Faria exatamente igual, tudo como sempre fiz até hoje. Muitos talvez não entendam a nossa maneira de ser e proceder, mas é assim que gosto de ser, superando os obstáculos que se apresentam com firmeza, mesmo que isso possa contrariar alguns. Entendo que deu certo até hoje e que só o tempo pode provar as intenções dos nossos atos.
Ponto Inicial – De que forma a senhora entende que deve encarar a vida daqui para frente?
Geni – Não tenho que encarar diferente de como encarei até hoje, com firmeza quando necessário e com um pouco de leveza quando a situação permitir. Muitas vezes conseguimos superar e levamos com tranquilidade as soluções dos problemas nossos e dos outros. No final sempre conseguimos contornar bem as situações. Acredito que e assim que devo conduzir a minha vida sempre, com serenidade e inteligência para não magoar alguém e também não decepcionar aqueles que esperam muito da minha pessoa. Que possamos ter uma vida tranquila e correta.

Ponto Inicial – Vamos imaginar que a senhora não tenha nenhum problema de saúde. Depois da experiência como presidente do legislativo e prefeita em exercício, fica a sensação de que a senhora realmente nasceu para a política?
Geni – Com certeza. Acho que foi uma das coisas que eu aprendi a fazer bem e melhor. Jamais sozinha, sempre com o apoio da família, amigos e comunidade em geral.
Na campanha política deste ano, saí de carro mesmo sem poder dirigir e pude sentir o carinho de todos e como é bom saber que as pessoas te querem, precisam de ti e saber que tu podes ajudar de alguma forma.
É gratificante para qualquer um que, assim como eu, vive a vida da cidade todos os dias, constatar que você faz parte de tudo isso, que você, por menor que possa ter sido, contribuiu com os avanços e crescimento desta bela Caxias do Sul.

Ponto Inicial – Qual o legado que fica das eleições deste ano?
Geni – Muita baixaria. Acredito que da forma como as coisas foram conduzidas, ficou mal para as pessoas que estavam à frente destas atitudes e também àquelas que não tinham nada a ver com o que estava acontecendo. Acho que poderia ter tido outro caminho todo o circo armado dentro da prefeitura.
O prefeito é uma pessoa que nunca fez mal a ninguém. Acho que a bola bateu forte demais e acredito que hoje a justiça deve estar avaliando e revendo os acontecimentos para que tais fatos não se repitam.
Nesses anos todos acompanhei muitos episódios de invasões de terra, de bens públicos e nunca presenciei nada deste tipo. Muitas vezes não é um machucar físico, mas uma alma, um sentimento.
Ponto Inicial – Será que tem lugar para uma experiência adquirida com muito trabalho na nova administração?
Geni  Não vou me furtar de colaborar de alguma forma com o prefeito eleito Alceu Barbosa Velho. Vamos dar tempo ao tempo.
Talvez possamos ajudar mais do que fizemos na Câmara de Vereadores, quando estivemos lado a lado com o prefeito José Ivo Sartori. Acho que ele merecia esse respaldo. Vamos aguardar agora a composição do novo governo.

Sobre a Geni Peteffi
“Minha amiga, minha irmã de uma via inteira. O que mais posso dizer sobre esta pessoa. Sei que a Câmara de vereadores é a sua segunda casa, senão a primeira. Ela se dedicou à vida de Caxias na plenitude e é merecedora de todo o nosso respeito e reconhecimento da cidade”. – Édio Elói Frizzo, servidor, professor, advogado e vereador eleito no último pleito.
“Ela tem uma história pessoal, política e familiar muito acentuada e forte. O seu sobrenome fala por si só. É algo identificado com a cidade. Geni é uma pessoa gentil e sensível.
Como vereadora conquistou seis mandatos consecutivos, foi prefeita em exercício e essa honraria é para poucos. Fez isso com dignidade, não por vaidade e sim por querer participar de todas as causas.
Para uma mulher chegar a isso não deve ter sido fácil, com certeza muita barreiras foram rompidas e isso só ela é capaz de fazer. Romper barreiras”. – José Ivo Sartori, prefeito de Caxias do Sul por duas gestões consecutivas.
“Como político, conheci a Geni em 1988, fomos colegas de plenário durante oito anos e temos uma história de parceria e amizade de 24 anos, tempo em que estamos dentro do PMDB.
Tudo que vou dizer a respeito da Geni pode parecer repetitivo, mas ela é uma pessoa que se doa e muitos não sabem da metade do que ela faz e é capaz de fazer por esta cidade.
Com certeza vai deixar uma lacuna muito grande para a política da cidade o seu afastamento do cenário político, mesmo que de forma temporária. Geni sabe como ninguém o funcionamento da máquina administrativa. Uma pena realmente ela não ter concorrido a cargo eletivo este ano. Ela tem uma cabeça privilegiada e não tenho dúvida de que ainda pode contribuir muito para a cidade, com seu conhecimento e esmero.
Não seria nenhum exagero ou favor ela fazer parte do novo governo recém eleito, pois está acima da média. Sinto apenas pela sua saúde debilitada, mas de resto, qualidade, competência e conhecimento é o que não lhes falta”. – Guerino Pisoni Neto, advogado e militante do PMDB.

Dupla sertaneja caxiense desponta no cenário musical



CAXIAS DO SUL - A dupla Ryck e Vandy segue sua senda de sucesso no cenário musical. Muitos frutos colhidos na última semana, com muita positividade para os garotos.
Tudo começou com a chance dada aos mesmos pelo radialista Alaor Oliveira da 1010 AM, isso rendeu um convite para se apresentar na Rádio Caxias e por último, uma participação especial e importante no programa da Beverly Rocha na Rádio São Francisco SAT. Cantaram as músicas do CD, destaque para DESENHO DE NÓS e divulgaram muito, contando a sua história, recebendo muitos feedbacks positivos dos ouvintes.
Tão logo realizaram a apresentação, que foi intermediada pelo produtor Zé Theodoro, com pedido especial do Jornal Ponto inicial, através do seu diretor Laudir Dutra, receberam inúmeras mensagens via celular e redes sociais, no facebook e twitter, dando-lhes parabéns e sucesso na jornada que inicia.

Foto: Laudir Dutra

Carla Tomaz, a mulher forte do San Pelegrino Shopping Mall


Por Laudir Dutra
CAXIAS DO SUL - Completados dois anos de atividades em Caxias do Sul, o San Pelegrino Shopping Mall, localizado na Avenida Rio Branco, bairro de mesmo nome, destaca-se efetivamente pela sua atuação e distinção entre a comunidade caxiense, mostrando avanços e inovações no setor, propiciando ao consumidor, uma efetiva alternativa de compra.
O empreendimento é da Gazit Brasil, subsidiária do grupo mundial Gazit-Globe, proprietária e gestora de mais de 620 empreendimentos imobiliários na América do Norte, Ásia, Europa, Oriente Médio e na América Latina.
O grande atrativo do shopping é a sua localização, bem perto de tudo, fácil acesso, seis andares que abrigam 115 lojas que atendem clientes de todos os gostos, amplo estacionamento e uma crescente acolhida principalmente na área de alimentação, que vem recebendo empresas renomadas no setor de gastronomia.

O legado de Hércules Galló vira Instituto



Casario que abrigou a família Galló pode ser visitado pelos caxienses e serra gaúcha em Galópolis. (Foto Luiz Chaves)
CAXIAS DO SUL - “Esse patrimônio é meu, mas ele já não me pertence mais e nem à minha família. Ele é de vocês, da comunidade! E o que estamos entregando hoje é apenas o começo de muita coisa que deve acontecer aqui.” Com essas palavras o empresário José Galló, diretor-presidente das Lojas Renner, entregou para a comunidade de Galópolis, Caxias do Sul e para a Serra Gaúcha o Instituto Hércules Galló, do qual é presidente, junto com a conclusão do restauro das duas casas centenárias que pertenceram ao seu ilustre avô, o italiano Hércules Galló, no último dia 10/11. A solenidade reuniu o prefeito José Ivo Sartori, autoridades, familiares, comunidade e a imprensa na bucólica e aconchegante Galópolis, em uma manhã de sol radiante e intensa alegria e emoção para a família Galló.

Antônio Roque Feldmann: o jornalista que virou notícia


CAXIAS DO SUL - Depois de muito tempo relatando e divulgando o que os outros andam fazendo, não antes de um curso intensivo junto a José Ivo Sartori pelos palanques da política e uma pós-graduação no mesmo exercício, agora ele é vidraça. Os leitores e internautas do Ponto Inicial conhecerão na matéria a seguir, o que pensa da vida, como vive e quais os passos que o conduzirão a vencer mais esse desafio. Convidados a todos para conhecer ANTÔNIO ROQUE FELDMANN, o vice-prefeito eleito nas eleições 2012.
Ponto Inicial – Quem é Antônio Roque Feldmann, formação, estado civil, filhos, ideologia de vida, idade , descendência e no que acredita?
Antônio Feldmann - Sou um apaixonado pela vida, que acredita nas pessoas, um homem cheio de sonhos e ideais. Alguém que se realiza com coisas simples, e que sente necessidade de ajudar os outros para se sentir bem. Sou formado em Jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul, casado com Gisleine Feldmann e pai de Sabrina (11) e Manuela (1 anos e 10 meses). Tenho 44 anos, e nasci numa pequena localidade do interior de Guaporé, chamada Santa Bárbara. Acredito com todas minhas forças na capacidade das pessoas em viver para promoção da paz e do bem, de se ajudar e de encontrar na família a realização e a felicidade.

PI -De todos os desafios na sua vida, este pode ser considerado o maior?
Feldmann - Gosto de me desafiar, de assumir compromissos. Porque sei que tenho uma missão nesse mundo e quero poder dar minha contribuição, fazer minha parte, para que as pessoas possam viver melhor, ajudar a cidade que me acolheu há 30 anos e retribuir todo carinho e apoio que recebi das pessoas nesse tempo todo. Trabalhar em favor das pessoas e melhorar a vida de quem mais precisa não é uma tarefa simples, é uma missão sagrada, precisa mais do que simples disposição. Precisa ter vocação.
PI -Na sua opinião, o que motivou o partido a escolher o Antônio Feldmann?
Feldmann - O PMDB tem tantos outros nomes que poderiam estar no meu lugar. Não sou melhor do que ninguém. Acredito que recebi essa confiança pela minha disposição, pelo meu trabalho, pela dedicação que tenho demonstrado na vida política. Mas acima de tudo, pelo entusiasmo que tenho por esse projeto que está em construção em Caxias, que teve início em 2005 pelo prefeito José Ivo Sartori e o vice A lceu Barbosa Velho. É um projeto feito por muitas mãos e muitos corações, que está transformando a cidade e mudando a vida das pessoas para melhor. E isso foi compreendido e teve o resultado nas urnas. O importante é destacar o espírito coletivo e de união desse projeto, de pessoas simples e humildes que sabem colocar os interesses da sociedade acima dos interessas particulares. E assim foi com o PMDB, que teve a grandeza de abrir mão da cabeça de chapa pela primeira vez na história política de Caxias, colocando Caxias do Sul acima dos interesses partidários e individuais.

Flávio Cassina: “Um partido não sobrevive sem mandato. Estamos de volta”



CAXIAS DO SUL - Flávio Guido Cassina conquistou 2277 votos, menos do que nas eleições passadas, onde ficou como suplente, mas isso não significa que tenha diminuindo a sua representação junto ao seu eleitorado. Pelo contrário, se faz uma analogia sobre o aumento significativo do número de candidatos deste ano. De 158 nomes, passou para 358, um aumento de mais de 120%, o que tornou a disputa mais ferrenha, não menos desgastante e produtiva.
Para as pretensões de quem realmente almejava buscar um lugar entre os 23 vereadores, visto do lado de fora, a leitura deveria ser exatamente esta, buscar ao menos repetir votações anteriores, não baixar tanto ao ponto de ficar numa posição perigosa e aí, contar também com a possibilidade de todos fazer uma boa votação, dividindo sensivelmente o coeficiente. No final deu tudo certo, Flávio fez 662 votos a menos, viu se confirmar a sua previsão e de quebra, agora, terá mais dois companheiros para fazer um ótimo trabalho também na Câmara de vereadores.
“Pulverizou muito a campanha. Antes da eleição, tínhamos dois cenários. No primeiro a possibilidade de eleger com menos votos, analisando o cenário e a quantidade de candidatos envolvidos. No segundo cenário, avaliamos a possibilidade de alguém disparar, se desgarrando dos pretendentes, fazendo um uma enormidade de votos, como invariavelmente tem acontecido nas últimas eleições, deixando a chance mais real de uma eleição. Se um candidato, assim como ocorreu com o Washington, que conquistou tantos votos no último pleito”.
Para Flávio Cassina, alguns aspectos devem ser observados e ver onde realmente os votos estiveram concentrados.
“Fizemos análise urna por urna nas três vezes em que concorremos e comprovei que na zona rural verificamos um aumento real de votos. Na zona urbana houve uma sensível redução. Atribuímos essa fuga, não como desculpa, mas sim de fato ao grande número de bons candidatos, que tiraram votos de tradicionais nomes.
Sabíamos das condições dos nossos candidatos, portanto, houve uma surpresa positiva para nós do PTB, que estávamos tanto tempo longe do poder. Uma sigla não sobrevive dessa forma, ela é criada para fazer parte das discussões e quer estar de alguma forma no contexto geral de qualquer discussão”.

Denise Pessoa, a única mulher na Câmara de vereadores


CAXIAS - A responsabilidade é grande e a representação maior ainda, afinal, por muitos anos, a Câmara de vereadores sempre teve uma mulher entre os vereadores titulares. Foi assim com Ester Troian Benvenutti do PTB, eleita para a legislatura de 1960 a 1963, a primeira mulher na casa, a partir de 1989 até a presente legislatura Geni Peteffi/PMDB, Raquel Cagliari Grazziotin/PDT, atuante na legislatura de 1983 – 1988, Rosane Fátima Hambsh/PDT eleita para a legislatura 1989 – 1992 e as vereadoras Silvana Pirolli e Ana Corso/PT, eleitas para a legislatura 1997 – 2000. Por sinal, Ana Corso, desde então é vereadora até a presente legislatura e no final do ano deixa a casa, pois não conseguiu a reeleição.
Denise foi eleita com 2731 e apesar da drástica queda no número de votos (em 2008, sua primeira eleição, fez 3635 votos), acredita que tudo valeu a pena e que é preciso sempre analisar o grande número de candidatos.
“Sempre se aprende com cada eleição ou participação. O PT contar com um líder comunitário e uma mulher, aliás, a única mulher dentro da câmara, é algo positivo.
Apesar da redução, assim como outros partidos, também entendemos que foi positiva a nossa participação, é um reflexo de todo o contexto da campanha. Nossa participação foi ótima se levarmos em conta o grande número de participantes postulando uma cadeira no Legislativo”.
Uma avaliação deve ser feita internamente
“Acredito que deva haver uma renovação de ideias e nomes. Temos que trabalhar essas questões internamente.
Tive um reconhecimento nas urnas, respeitamos as opiniões contrárias. Perdemos companheiros importantes como Ana Corso que vai fazer muita falta, principalmente para os enfrentamentos no plenário, mas ela vai continuar nos dando o suporte necessário nessa nova caminhada que começa em 1º de janeiro de 2013”.
Um mandato inteiro para aprender
“Estamos sempre aprendendo, me sinto preparada para ser vereadora e daqui para a frente é trabalhar ainda mais. Tudo vem a seu tempo, estou á disposição, não vejo nenhum problema em disputar alguma eleição. O resultado das urnas é soberano e temos que respeitar”. (Texto Laudir Dutra – Foto Arquivo pessoal da Denise)

Adiló Angelo Didomenico: “Nem no tempo da ditadura acontecia os lamentáveis episódios da eleição”

(Foto arquivo pessoal do Adiló)

CAXIAS DO SUL - Durante a campanha uma frase chamava a atenção por diversos lugares. RECICLE SEU VOTO. Este foi o bordão que Adiló Angelo Didomenico utilizou para conquistar os eleitores, fazendo uma alusão à sua menina dos olhos, a CODECA, autarquia pela qual tem trabalhado nos últimos sete anos.
Quem apostou que daria certo, assim como ele, se deu bem, paralelamente ao novo momento em que vive o presidente do PTB local, o qual representa e que a partir de 1º de janeiro, terá uma bancada de respeito, depois de muitos anos. Agora são três vereadores que estarão a serviço do povo de Caxias, debatendo, construindo e acima de tudo, trabalhando com afinco para nunca mais ficar de fora dos destinos políticos da cidade.
Casado com Célia Didomenico, há 38 anos, quatro filhos, formado em economia com pós-graduação em marketing, comerciante há 43 anos. Adiló teve um grande respaldo dos comerciantes do ramo de gênero alimentício, por ai também se explica o número de votos recebidos.
Foram 6.325 votos espalhados por toda a cidade. Praticamente em todas as seções, Adiló conquistou ao menos um voto. Isso já era esperado?
“Sinceramente não acreditava que pudesse fazer significativa votação, tínhamos uma previsão de que daria para fazer entre 4,5 e 5 mil votos, refutávamos uma boa margem, o suficiente para estarem entre os 23 vereadores eleitos. A nossa avaliação girou em torno do número de nos candidatos que dificultariam bastante nossa intenção.
Existiam também aqueles vereadores que buscavam a reeleição e com tradição na cidade. Isso sem dúvida alguma pesaria bastante. Mas de certa forma é uma responsabilidade muito grande, o povo respondeu nas urnas, agora temos que continuar trabalhando mais ainda para merecer toda essa confiança”.
Um segundo lugar com gosto de primeiro. De alguma forma o fator Washington foi determinante para o resultado final.
“O Washington é um capítulo a parte das eleições, havíamos convidado ele para se filiar ao nosso partido pela grande representação que tem, como pessoa e homem público como sempre foi. Também pelo seu carisma e envolvimento no esporte em todo o mundo, não só aqui no Brasil. Acredito que tenha falado mais alto o peso do PDT como partido, mas para mim não foi surpresa nenhuma a sua grande votação.
Outro fator importante foi a migração, no meu entendimento, dos votos da vereadora Geni Peteffi que não concorreu, pelas relações iguais que os dois mantêm no meio futebolístico do Caxias. De certa forma, pode ter sido um fator importante para a caminhada do Washington para futuros pleitos”.

Alceu Barbosa Velho: “O Sartori é o Sartori, o Alceu é o Alceu, não deve haver comparações”.

Alceu em um dos tantos discursos durante campanha

CAXIAS DO SUL - O recém eleito prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho já trabalha em duas frentes, a primeira diz respeito á transição de governo, nesse sentido, uma comissão já realiza reuniões periódicas com a equipe do prefeito José Ivo Sartori para tomar ciência da situação das finanças e obras, bem como a de cada setor, e também o que poderá ser feito para que a governabilidade possa ser tranquila.
De antemão, Alceu Barbosa Velho saberá que o orçamento do ano que vem está estimado em R$ 1.253.560.700,00 (um bilhão, duzentos e cinquenta e três milhões, quinhentos e sessenta mil e setecentos reais) e precisa ser votado até a última plenária de 2012.
Saberá também que com relação à lei de diretrizes orçamentárias (LDO) de 2013, aprovada pela Câmara, no final de setembro passado, a LOA tenha decrescido quase R$ 70 milhões. Pela LDO, seria R$ 1,319 bilhão para o ano que vem. Essas informações estão contidas no calhamaço de documentos que Gilmar Santa Catarina entregou para a presidente da Câmara de Vereadores Geni Peteffi na última semana. Mas esse é um assunto que será tratado no tempo certo.
A segunda e não menos importante é a composição do seu governo que inicia em 1º de janeiro de 2013. Por enquanto, muita especulação e apenas um nome anunciado. Washington Stecanella será o secretário Municipal de Esporte e Lazer, convite esse que já havia sido feito tão logo saiu o resultado das urnas, o que foi aceito prontamente.
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