Juliana Steiner desmistificando a Quiropraxia


Juliana Steiner Bettiol, graduada em Quiropraxia no ano de 2010 pela Universidade Feevale, em Novo Hamburgo/RS. Realizou curso de Diplomação Internacionalem Quiropraxia Desportiva(ICSSD) em Santiago do Chile. Atua em consultório próprio há um ano, atendendo atletas, adultos, idosos e crianças.
Acompanhe abaixo, entrevista com esta profissional que vem despertando o interesse dos leitores do Ponto Inicial com os assuntos abordados em sua coluna periódica.
Jornal Ponto Inicial - Sobre o teu trabalho dentro da Quiropraxia, o que você mais destaca?
Juliana Steiner Bettiol – Posso destacar na quiropraxia a forma diferenciada de avaliação e tratamento de problemas músculo-esqueléticos. Com técnicas específicas o quiropraxista, diagnostica, trata e previne alterações que estão relacionadas com as queixas dos pacientes, como dores na coluna, dores de cabeça, ciática, entre outras. Destaco, ainda, dentro da filosofia da quiropraxia, a importância do cuidado do indivíduo como um todo.
PI Qual a impressão sobre a profissão que você escolheu?
Juliana - Sou apaixonada pelo que faço! A quiropraxia existe há mais de 115 anos. Foi desenvolvida nos Estados Unidos, e, desde então, vem sendo reconhecida em diversos paises como uma profissão de tratamento seguro, com estudos embasados cientificamente. No Brasil, vem sendo difundida desde a década de 80, com uma aceitação cada vez maior das pessoas que a utilizam.
PI - Como você vê o mercado de trabalho nessa área?
Juliana - Vejo o mercadoem expansão. Com um maior conhecimento da população em relação aos benefícios da quiropraxia, poderemos abranger áreas maiores de atuação levando o tratamento para um maior número de pessoas. Existem, ainda, regiões do Brasil que contam com poucos profissionais dessa área.
PI – Você acredita que essa profissão está bem difundida nos meios de saúde?
Juliana - Está sendo difundida cada vez mais. Já existem cidades gaúchas que contam com a quiropraxia no Sistema Único de Saúde, beneficiando a população que poderia não ter acesso a ela. Nesses casos, os pacientes são, também, encaminhados por médicos e outros profissionais da saúde que visam um cuidado específico e preventivo de diversos problemas. Alguns planos de saúde e empresas já beneficiam seus usuários com este tratamento.
PI – Quais as maiores barreiras existentes dentro da profissão?
Juliana - O preconceito de ser visto como um “estalador de ossos”, vem sendo derrubado a medida que se tem mais conhecimento sobre o assunto. Estudos que comprovam a eficácia do tratamento, profissionais bem qualificados e dedicados ajudam a solidificar a profissão perante outros profissionais e também as pessoas em geral.
PI – Ao diagnosticar os sintomas, é prescrito algum tipo de medicamento?
Juliana - Não. A quiropraxia enfatiza o poder natural do corpo para curar-se (homeostase). Portanto, a prática da quiropraxia não inclui o uso de medicamentos ou cirurgias. Pacientes que necessitem destes tipos de intervenções são encaminhados para atendimento médico
PI – Como você vê o futuro da Quiropraxia?
Juliana - Em diversos países da América do Norte, Europa e Oceania, a quiropraxia é vista como profissão primária da saúde. Isto quer dizer que as pessoas buscam o tratamento, como uma das primeiras opções para queixas relacionadas ao sistema músculo-esquelético. Acredito que com o tempo, isso possa acontecer igualmente no Brasil.
Ponto Inicial  Quais os principais problemas tratados pela quiropraxia?
Juliana - Dor lombar, dor no pescoço, dores de cabeça, tensão sobre os ombros, hérnia de disco, torcicolo, dor ciática, alterações de postura, articulações periféricas (ombro, joelho, tornozelo) entre outros.
Juliana Steiner Bettiol
Quiropraxista ABQ 507
Rua Dal Canale, 2186 (Conj. Comercial Alvorada) Sala 5008 (1° andar) Caxias do Sul/RS Fone: 54 3039-0100

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