Danos Morais


Paulo Pezzi

É unanimidade que o povo em geral não anda muito animado, desiludido até com algumas coisas, a falta de dinheiro e a auto-estima baixa, faz uma colocação no lugar errado, na hora errada, fala o que não deve, mete os pés pelas mãos, compromete-se de alguma forma, motivando a outra parte pleitear o direito de procurar a justiça e reclamar os danos morais do qual foi vitimada.
Na maioria das vezes nem seria cabível entrar com qualquer tipo de ação, mas pelo oportunismo acaba fomentando ainda mais essa verdadeira indústria dos processos gerada especialmente em cima da obtenção de lucros.
Aliás, está tão fácil no Brasil nos dias de hoje, levantar qualquer tipo de falso testemunho contra outrem ou até mesmo ficar analisando os fatos numa determinada conversa ou situação para tirar proveito próprio.
Na grande maioria dos casos, os reclamantes possuem um passado não muito digno, ou seja, já ‘aprontaram’ para cima de alguém e geralmente os réus são pessoas com pouca instrução, sem estrutura emocional, uns ‘ingênuos’ de boa fé que acabam sendo prejudicados por essa infelicidade.
Essas são as brechas da lei e que não existe remendo, pelo menos antes que a constituição seja reparada e aparada essas arestas que permitem que pessoas inescrupulosas se aproveitem para prejudicar os outros. Mas até que isso aconteça, certamente vai demandar um tempo muito grande, temos que lidar com o que temos em mãos e agilizar os processos.
No meu ponto de vista seria menos penoso e oneroso e todos ganhariam se fosse aplicada a lei em favor da comunidade onde os mesmos estão inseridos, ou até mesmo se retratar publicamente, só assim todos tomariam conhecimento do fato, inclusive que a pessoa mesmo admitisse que errou por má fé, por falta de conhecimento da lei e se deixou levar pelo calor da discussão.
Vale lembrar que as varas criminais estão super lotadas de processos e que há anos estão parados e com essas medidas evitaríamos uma série de reclamatórias, facilitando e muito o trabalho dos juízes que poderiam aplicar penas sócio-educativas.

Chega ao fim a greve dos médicos


POR LAUDIR JOSÉ DUTRA - Não vou escrever com letras maiúsculas essa classe que cada vez mais ganha ‘status de Deus’ e que na verdade está deixando a desejar no que tange aos seus compromissos firmados por ocasião da sua formatura e juramento.
    Uma greve que durou na verdade mais do que dois anos, se considerarmos as idas e vindas entre liminares e o trabalho, a falta de comprometimento com as pessoas, que foram e continuarão sendo as maiores vítimas que infelizmente estão nas mãos dessa gente.
    Para quem vamos reclamar da pouca freqüência dos médicos nas Unidades Básicas de Saúde e também a falta de um olhar mais crítico da real condição daqueles que sentam na frente dos todo poderosos e que se limitam a escrever de cabeça baixa sem ao menos dirigir um breve olhar para o paciente, cronometrando aí no máximo 4, 5 minutos antes de prescrever o diagnóstico, que muitas vezes tem o bônus e o ônus? 
   Assim fica fácil ser médico, assim vale á pena fazer greve e receber R$ 2,3 mil por mês por apenas 12 horas semanais. A conta é bem simples: trabalhando em único dia as doze horas, que não é difícil, levando-se em consideração que o dia possui 24 horas, ele já ganhou os R$ 2,3 mil e fica livre assim para trabalhar por aí nos hospitais da vida e ganhar rios de dinheiro, sem muito esforço ou sem muito comprometimento.
    Acredito que esses profissionais devam realmente ganhar bem, haja vista o grande investimento em cursos pré-vestibulares, tensões, faculdade, pós graduação, cursos, etc., mas não é aceitável que a população deva pagar essa conta, cabe às autoridades públicas arcar com esse bônus.
    Mais e mais médicos se formam todos os anos, todos querendo mostrar serviço. Está na hora de dar atenção àqueles que querem trabalhar e desde o primeiro instante colocar a eles a real condição da saúde na cidade e também no resto do país. Dizer a eles que o juramento ainda continua valendo e que eles terão sim que cumprir com o seu papel.   

Conheça a Ponte Ernesto Dornelles


A Ponte Ernesto Dornelles é uma ponte pênsil sobre o Rio das Antas, entre os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Faz parte da rodovia RST-470. É informalmente conhecida também como Ponte do Rio das Antas ou Ponte dos Arcos.
A ponte não possui pilares apoiados no leito do rio. A estrutura de sustentação em concreto armado é formada por dois arcos paralelos, com um vão livre de 186 metros de extensão entre os pontos de apoio, situados nas margens do rio. A pista passa por entre os arcos, com uma extensão total de 227 metros.
É considerada a maior ponte pênsil de arcos paralelos do mundo.
A ponte está representada no logotipo do DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Sul).
Um Pouco da História da Ponte do Rio das Antas
A Ponte Ernesto Dornelles, é uma obra que chama muita atenção pela beleza e grandiosidade. Na visão da engenharia é destaque pela sua geometria em arcos paralelos, e pelas soluções adotadas com os recursos da época.

Espírito natalino permanente


É contumaz as pessoas pensarem em conceitos de humanidade, solidariedade, respeito, respeito, humildade e generosidade, apenas nas épocas natalina.
Ao contrário, o desejado e cabível na vida humana, é que estes sentimentos devem ser permanentes, fazendo na vida de convivências mais saudáveis, alegres e solidários.
Para alguns, a soberba e a prepotência são comuns e inerentes ao seu comportamento habitual…
Nesta semana um empresário de médio/grande porte de nossa cidade, literalmente correu do seu escritório um dono de jornal quinzenal, de pequeno porte, ao lhe apresentar uma entrevista realizada com o seu gerente comercial, mediante autorização do seu superior.
Quando pronta a matéria jornalística, foi ela apresentada ao dono da empresa para aprovação do conteúdo, talvez ele deva ter se dado conta de que o entrevistado era o seu gerente, falando dos êxitos da empresa e não ele próprio que havia iniciado um pequeno negócio, tornando-se hoje uma empresa destacada.
Acontece que havia decidido delegar essa tarefa ao seu subordinado.
Daí é possível que vaidade, mesmo escondida, veio falar mais alto e assim ele reagiu impulsivamente, negando a sua publicação.
Esqueceu-se o senhor empresário que ele também foi pequeno comerciante de pouca e insipiente formação educacional, mas, extremamente habilidoso para ganhar dinheiro e fazer vendas, principalmente com pequenos agricultores da região.
Estes efetivamente, simples trabalhadores educados.
Quem sabe, caso a pessoa referida tenha oportunidade de ler este comentário, consiga refletir melhor e assim desculpar-se com o pequeno publicitário e mude o seu comportamento, que, aliás, o sorriso freqüente na face do autor do fato, esconde um lado nada elogiável aos olhos dos que com ele convivem, especialmente quando envolvem negócios e dinheiro.
Casos a parte, este periódico de propriedade de Laudir José Dutra, 52 anos de idade, fundado em 20/10/2001, vem desejar nesta coluna, juntamente com o titular do espaço, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos, reatando votos de perfeito entendimento com seus clientes, leitores e comunidade local.
Lembrando sempre, que o principal espírito do Jornal Ponto Inicial, de maneira transparente, honesta e desinteressada, realçar cada vez mais, os valores e as realizações de nossa gente e de nossa terra.

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Romântico demais


Engana meu coração com promessas que não vai cumprir
Parceiros em tudo, na alegria, na tristeza, deixa eu, me faça
Pensar que tudo é como eu quero, que esperei sempre
Me desfaça em coisas insustentáveis, me diga das tristezas
Prometa que será breve com palavras tão avessas ao amor…

Saudade maluca essa que sinto, uma tristeza, uma melancolia
Porque fazer dessa poesia uma oportunidade para chorar
Jamais imaginei sofrer de novo, de fingir alegria por trás de um sorriso
Pecados não sinceros para o coração da gente, do meu peito
Nem sei direito qual a estrada que eu estava seguindo
Quando chegaste para mim e disse que tudo não seria,
Impossível querer tudo como o coração da gente quer…

Tempos assim que chegam sem avisar
Aqueles que a emoção toma conta da gente
Nos torna reféns de nossas próprias forças
De nossa capacidade de resistir a tudo que vem;
Contemplar as águas calmas ou agitadas das nossas vidas,
Admitir que se enganou, acho que queria estar protegido
De ter que mostrar o rosto coberto com as lágrimas

Poesia para mim, para você, e para os corações sensíveis…
Imaginar as coisas exatamente como gostaríamos…
Tenho saudades de olhar o horizonte e avistar
O pôr do sol que se esconde atrás das montanhas..

Quando a gente ama, até deixa que as pessoas
Nos mintam, deixamos dizer que são dóceis,
Que nos amam, de mentirinha, mas amam,
A gente aceita, afinal, o que é um coração apaixonado
Senão tudo afeito para ouvir canções românticas
Palavras doces para suavizar uma dor…

Minha princesa querida, rima com estrela perdida
Me encontre em dimensões nunca antes imaginado
Me torna refém da minha própria angústia e venha
Me diga o caminho que é mais fácil de te encontrar
Para depois, que o sol se pôr entre montanhas
Qualquer clima, qualquer luz, qualquer estrela
Poderá ter o brilho, que sempre quis para mim,
A luz dos teus olhos…

Laudir José Dutra

Ana Corso: “Minha história no PT iniciou antes de ser esposa de Pepe”



CAXIAS DO SUL - Graduada em Artes pela UCS, a caxiense ANA CORSO iniciou sua militância política no final dos anos 70, contra a Ditadura Militar, integrando o movimento estudantil. Tornou-se líder sindical, presidindo por duas gestões o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem. Fez parte da direção Estadual da CUT, participando da Comissão de Mulheres Trabalhadoras da Central. Fundadora do PT, fez parte do primeiro diretório em Caxias do Sul. Elegeu-se vereadora em 1996, 2000, 2004, 2008 com excelentes votações pelo Partido dos Trabalhadores. Foi líder da bancada na Câmara Municipal em várias ocasiões.Integra a Executiva do PT, como Secretária  de Organização. Nas eleições para a Câmara dos Deputados, em 1998, recebeu a maior votação obtida por uma mulher em Caxias do Sul e Região em todos os tempos, assumindo o mandato em Janeiro de 2001. Hoje está em seu 4º mandato como vereadora e participa da CDH, de Legislação Participativa e Comunitária, de Saúde e Meio Ambiente e preside a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Câmara de Caxias do Sul. Ana Corso é casada com o ex-prefeito e atual deputado federal Pepe Vargas com quem tem duas filhas Isadora e Gabriela.
     Conheça um pouco das idéias de uma das mais atuantes vereadoras do Legislativo caxiense.

240 famílias recebem as chaves da casa própria


Duzentas e quarenta famílias receberam as chaves de apartamentos de dois quartos no Residencial Campos da Serra I e II na manhã desta terça-feira (20). O evento ocorreu na Avenida Principal do próprio loteamento, no bairro Nossa Senhora das Graças da 8ª Légua. As famílias contempladas se inscreveram no programa Caxias Minha Casa. O Campos da Serra I e II foi construído com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial.
     O terreno de 11 mil metros quadrados foi doado pela Prefeitura, que também providenciou obras de infraestrutura: terraplenagem, pavimentação, esgotos pluvial e sanitário, estações de tratamento de esgoto (ETE), redes de abastecimento de água, subadutoras, eletrificação e iluminação pública. A obra completa representa moradia para mais de 1000 famílias, em casas, apartamentos e terrenos. A estimativa é beneficiar mais de 5 mil pessoas.
     Também estavam presentes o Chefe de Gabinete Edson Néspolo, o Secretário da Habitação, Flávio Cassina, secretários municipais, vereadores, o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Élcio José Coelho de Lara, o gerente regional da construção civil, Valdir Angst, o diretor executivo da Viezzer Engenharia Rafael Tregansin, responsável pela construção do empreendimento, o vigário da Paróquia São Luiz, Padre Volnei Vanassi, técnicos da Secretaria da Habitação, lideranças comunitárias e moradores contemplados.

Granizo causa prejuízo superior a R$ 60 milhões em 12 municípios


Plantação de ameixa em Fazenda Souza

CAXIAS DO SUL - Representantes dos municípios de Caxias do Sul, Flores da Cunha, Farroupilha, Carlos Barbosa e Nova Roma do Sul estiveram reunidos no Sindicato Patronal Rural de Caxias, na tarde do dia 19/12, para tratar do auxílio aos produtores prejudicados com a queda de granizo na última quarta-feira, dia 14 de dezembro.
     Na ocasião, foi apresentado um levantamento preliminar mais abrangente, realizado pela Emater. Os dados apontam um prejuízo superior a R$ 60 milhões em 12 municípios: Caxias do Sul, Farroupilha, São Marcos, Ipê, Bento Gonçalves, Nova Petrópolis, Flores da Cunha, Nova Roma do Sul, Veranópolis, Vale Real, Gramado e Cotiporã. No total, nestes municípios, foram afetadas 1200 propriedades, o que representa 4383 hectares e 62.658 toneladas em perdas da produção atual, englobando viticultura, fruticultura e hortaliças.
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